Avaliação radiográfica da diplasia coxofemoral de cães adultos: comparação entre dois métodos

Abstract

RESUMOO objetivo deste estudo foi comparar a eficiência dos métodos radiográficos convencional e em distração de cães da raça Pastor Alemão adultos. Foram utilizados 16 animais, sendo onze fêmeas e oito machos, com idade média de quatro anos e dez meses. Todos os cães participantes foram avaliados clinicamente para se detectar a presença de alterações relacionadas ao aparelho locomotor e/ou sistema nervoso que afetariam a locomoção normal do cão, excluindo-se as alterações clínicas decorrentes do quadro de displasia coxofemoral (DCF

Desnervação acetabular crânio lateral em cães com displasia coxofemoral: associar ou não com tenectomia pectínea, tenotomia do iliopsoas e desnervação ventral?

“…Os 20 cães apresentavam histórico de dificuldade de deambular, subir degraus e dor na região pélvica, sendo 10 jovens com média de idade de 8,1±2,42 meses, média de ângulo de Norberg de 71,9±15,5 no membro esquerdo e 72±9,9 no membro direito; e 10 cães adultos com média de 7,1±1,97 anos de idade apresentando classificação radiográfica H.D. com média de 2,7±0,48 cruzes bilateralmente (Rocha et al, 2014). Não foi feita análise da correlação entre os achados radiográficos e as avaliações da dor porque sabe-se que os sinais clínicos da displasia normalmente não se correlacionam com os achados radiográficos (Miqueleto et al, 2013).…”

Parasitos Gastrointestinais De Roedores E Suas Implicações Na Saúde Pública

“…radiografia tradicional e método Pennhip, sendo necessária em ambos os tipos a contenção química adequada ao animal promovendo anestesia e relaxamento do tônus muscular, com o intuito de obter os posicionamentos de forma correta (ROCHA et al, 2014).…”

“…No entanto, alguns estudos mostram que o AN não é um método totalmente confiável, pois, o posicionamento radiográfico com os membros estendidos pode provocar torção dos tecidos moles, mascarando a presença de subluxação. (ROCHA et al, 2014).…”

“…Para esta radiografia especial, é utilizado um distrator PennHIP, que favorece a congruência articular, sendo possível aferir o índice de distração (ID). Articulações com ID próximos a 0 são consideradas normais, porém se estiverem próximas a 1, são consideradas displásicas, apontando em porcentagem o quão a cabeça do fêmur sai da junção com o acetábulo (ROCHA et al, 2014).…”

“…Com o intuito de promover um diagnóstico assertivo da displasia coxofemoral, a investigação é feita a partir da integração da anamnese, manifestações clínicas, exame físico e de imagem (LIMA et al, 2015). A radiografia é o estudo imagiológico empregue em maior número para o diagnóstico dessa enfermidade (ROCHA et al, 2014).…”