ResumoO objetivo foi investigar o efeito da história comportamental com regras correspondentes, discrepantes e mínimas sobre o seguimento de uma regra discrepante subsequente. Participaram 20 estudantes universitários distribuídos em quatro grupos. Nas duas fases do estudo a tarefa foi clicar um botão e ganhar pontos, liberados de acordo com um DRL 5 segundos. Na Fase 1, os grupos foram caracterizados de acordo com a instrução fornecida: Grupo Controle e Grupo IM (Instrução Mínima), Grupo IC (Instrução Correspondente) e Grupo ID (Instrução Discrepante). Na Fase 2 o Grupo Controle recebeu novamente a instrução mínima e os demais grupos receberam uma instrução discrepante. A IM informava que os participantes deveriam ganhar pontos usando o mouse; a IC dizia que deveriam pressionar o botão a cada 5 s e a ID dizia que deveriam pressionar o botão a cada segundo. Os resultados do presente estudo sugeriram que as histórias com instruções correspondentes (Grupo IC) e discrepantes (Grupo ID) na Fase 1 aumentaram o tempo necessário para o contato com as contingências programadas na Fase 2 e a história com instruções mínimas aumentou a probabilidade de sensibilidade comportamental.
Palavras-chave:História comportamental, comportamento governado por regras, resistência à mudança.
Effect of Rules and Rule Change on the Behavior in DRL AbstractThis study aimed to investigate the effect of behavioral history with correspondent, discrepant and minimum rules on the following of a subsequent discrepant rule. The participants were twenty students distributed into four groups. Along two phases the tasks was clicking a button and earn points released in accordance with a DRL 5 seconds. In Phase 1, groups were assigned according to the instruction provided to them: Group Control and Group IM (Minimum Instruction), Group IC (Correspondent Instruction) and Group ID (Discrepant Instruction). In Phase 2, participants of Group Control received the same 1 Endereço para correspondência: Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Biológicas, Departamento de Psicologia Geral e Análise do Comportamento, Rodovia Celso Garcia Cid, Km 380, Caixa Postal 10.011, Londrina, PR, Brasil, 86057-970. Fone: (43) 3371-4227. E-mail: caecosta@uel.br Fernanda C. Calixto era discente do Mestrado em Análise do comportamento da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e bolsista pela Fundação Araucária durante a realização desse trabalho. Os autores agradecem a ajuda da discente de graduação em Psicologia da UEL, Angela Cândida da Costa, pela coleta e tabulação parcial dos dados da presente pesquisa.