Virulência e multiplicação de isolados de Toxoplasma gondii da região central do Rio Grande do Sul

Abstract

RESUMO: O protozoário Toxoplasma gondii possui a capacidade de infectar diversas espécies animais, geralmente causando distúrbios reprodutivos. Quatro diferentes isolados de T. gondii - Pains #1 (P1), Pains #2 (P2), Santa Flora #1 (SF1) e Santa Flora #306 (SF306) - foram avaliados, após prévia genotipagem. A capacidade de multiplicação e virulência destes isolados foi analisada in vitro (células Vero) e in vivo (camundongos), sendo realizadas 3 passagens para cada isolado em cada modo avaliado, sendo sempre inoculada a dose de 1x104 taquizoítos em todas as passagens. Os camundongos eram observados diariamente, quanto à presença de sinais clínicos e ocorrência de mortalidade após inoculação dos taquizoítos. Os isolados SF1 e SF306, foram os que apresentaram maior multiplicação média do número total de taquizoítos em cada uma das 3 diferentes passagens realizadas para cada um dos isolados tanto in vitro quanto in vivo. Os primeiros sinais clínicos observados nos camundongos ocorreram entre os dias 5 a 11, após inoculação, com mortalidade acontecendo entre os dias 6 a 15, após inoculação. Assim, a multiplicação parasitária in vitro é semelhante à multiplicação in vivo destes isolados de T. gondii; diferentes isolados com o mesmo genótipo apresentam comportamento de virulência semelhante, caracterizando o isolado SF1 como mais virulento para camundongos.

Humane Endpoints in Swiss Webster Mice Infected with Toxoplasma gondii RH Strain

“…These signs and symptoms were also described by Sabin [20] when this strain was isolated and, more recently, by Sudan et al [35] in Swiss Webster mice infected with the RH strain. In addition, these same parameters have also been described in laboratory mice infected with atypical T. gondii strains of virulent phenotype isolated from domestic and wild animals [36][37][38]. In this way, the humane endpoints identified in this study can also be implemented in research protocols that use not only the RH strain and others of clonal genotype type I but also atypical strains of virulent phenotype, in line with good animal experimentation practices.…”