2020
DOI: 10.1590/1678-49442020v26n2a203
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Desagregando a mediação: tecnologias e atmosferas religiosas

Abstract: Resumo Neste artigo aponto para certos limites intrínsecos ao conceito de mediação, que tem dominado debates recentes sobre a relação entre religião e tecnologia na antropologia e além. Inspirado etnograficamente pelas técnicas e tecnologias de oração utilizadas por um profeta pentecostal baseado em Acra, Gana, meu argumento destaca a qualidade atmosférica da fé pentecostal, fruto de uma concepção de agência divina a um só tempo difusa e intensiva, contingente e visceral. Destaco como essa relação ecológica co… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...

Citation Types

0
0
0
1

Year Published

2020
2020
2020
2020

Publication Types

Select...
1

Relationship

1
0

Authors

Journals

citations
Cited by 1 publication
(1 citation statement)
references
References 33 publications
0
0
0
1
Order By: Relevance
“…De fato, muito do argumento arqueológico de Agamben sobre a glória enquanto um circuito inerentemente teológico, político e estético pode ser encontrado, sob uma ótica antropológica, no trabalho de Birgit Meyer (2015) sobre formas sensoriais/sensacionais. Apesar de eu ter críticas pontuais ao paradigma da religião-enquanto-mídia (Reinhardt, 2020), Meyer indiscutivelmente provê uma saída produtiva para argumentos que partem de uma distinção ontológica entre religião e mídia e as articula de forma causal. Por exemplo, referindo-se ao peso da mídia na expansão neopentecostal em Gana, Paul Gifford argumenta que: "Toda uma forma cultural -toda uma indústria -foi levada a cabo por estas novas igrejas e aumentou seu enorme apelo.…”
unclassified
“…De fato, muito do argumento arqueológico de Agamben sobre a glória enquanto um circuito inerentemente teológico, político e estético pode ser encontrado, sob uma ótica antropológica, no trabalho de Birgit Meyer (2015) sobre formas sensoriais/sensacionais. Apesar de eu ter críticas pontuais ao paradigma da religião-enquanto-mídia (Reinhardt, 2020), Meyer indiscutivelmente provê uma saída produtiva para argumentos que partem de uma distinção ontológica entre religião e mídia e as articula de forma causal. Por exemplo, referindo-se ao peso da mídia na expansão neopentecostal em Gana, Paul Gifford argumenta que: "Toda uma forma cultural -toda uma indústria -foi levada a cabo por estas novas igrejas e aumentou seu enorme apelo.…”
unclassified