2018
DOI: 10.1590/1678-49442018v24n2p199
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Amor Rebelde: História, Casamento E Política No Alto Juruá

Abstract: Resumo Este artigo aborda um tipo de união matrimonial geralmente invisibilizado e provocador para o imaginário nacional brasileiro: o casamento interétnico entre uma mulher branca e um homem indígena. Baseia-se na análise de um caso ocorrido em meados dos anos 1960 no rio Amônia, na região acreana do Alto Juruá. Após refletir sobre a história dos Ashaninka nessa região de fronteira do Brasil com o Peru e mostrar a necessidade de repensar alguns lugares-comuns sobre a vinda desse povo indígena para o Alto Juru… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...

Citation Types

0
0
0
1

Year Published

2021
2021
2021
2021

Publication Types

Select...
1

Relationship

0
1

Authors

Journals

citations
Cited by 1 publication
(1 citation statement)
references
References 7 publications
0
0
0
1
Order By: Relevance
“…Essa relação tem um papel que não pode ser menosprezado na atual constituição da comunidade Apiwtxa, questão que exploro num capítulo de minha tese de doutorado(Colares, 2019). Para outras referências aos efeitos políticos desse encontro, verPimenta (2018).12 O projeto "Uma experiência de autoria" desenvolvido pela CPI/AC, iniciou-se em 1983, a partir de demandas formuladas inicialmente por lideranças Kaxinawá (Huni Kuin), expandindo-se logo para incorporar a formação de professores e pesquisadores indígenas de outras etnias no Acre. Teve como base, em seu início, a capacitação de indígenas para atuar à frente de cooperativas e projetos de autossustentação econômica.…”
unclassified
“…Essa relação tem um papel que não pode ser menosprezado na atual constituição da comunidade Apiwtxa, questão que exploro num capítulo de minha tese de doutorado(Colares, 2019). Para outras referências aos efeitos políticos desse encontro, verPimenta (2018).12 O projeto "Uma experiência de autoria" desenvolvido pela CPI/AC, iniciou-se em 1983, a partir de demandas formuladas inicialmente por lideranças Kaxinawá (Huni Kuin), expandindo-se logo para incorporar a formação de professores e pesquisadores indígenas de outras etnias no Acre. Teve como base, em seu início, a capacitação de indígenas para atuar à frente de cooperativas e projetos de autossustentação econômica.…”
unclassified