O volume de fluxo e a velocidade de pico sistólico ao ultrassom vascular com Doppler intraoperatório como preditores de perviedade precoce na fístula arteriovenosa autógena para hemodiálise

Abstract

Resumo Contexto A insuficiência renal crônica é um problema de saúde pública mundial. A hemodiálise é a principal terapia renal substitutiva. As fístulas arteriovenosas (FAV) são uma possível escolha, mas apresentam altas taxas de falência. Objetivos Este estudo tem como objetivo avaliar a relação entre as variáveis hemodinâmicas ao ultrassom vascular com Doppler no intraoperatório e a perviedade precoce da FAV para hemodiálise. Métodos Tratou-se de um estudo prospectivo observacional. Os pacientes consecutivos foram submetidos a FAV com ultrassonografia vascular com Doppler em intraoperatório nos dias 1, 7, 30 e 60. Eles foram divididos em grupos quanto à presença ou não de perviedade primária e secundária, e o volume de fluxo (VF) e a velocidade de pico sistólico (VPS) foram comparados. Foram realizadas curvas receiver operating characteristic (ROC), com definição de valores de VPS e VF com sensibilidade (S) e especificidade (E). Resultados Foram analisados 47 pacientes, os quais preencheram os critérios de inclusão. Os valores de VPS e VF intraoperatório foram maiores nos pacientes com perviedade primária e secundária comparados àqueles com falência. Os seguintes valores apresentaram maiores sensibilidade e especificidade para predizer perviedade primária aos 30 dias: 106 cm/s para VPS venoso, S: 75%, E: 71,4%; e 290,5 mL/min para VF arterial, S: 80,6%, E: 85,7%. Para perviedade secundária aos 30 dias, foram observados: 106 cm/s para VPS arterial, S: 72,7%, E: 100%; e 230 mL/min para VF venoso, com S: 86,4%, E: 100%. Para a perviedade primária no 60º dia, foram observados: 106 cm/s para VPS venoso, S: 74,4%, E: 62,5%; e 290,5 mL/min para VF arterial, S: 80%, E: 75%. Conclusões A velocidade de pico sistólico e o VF ao ultrassom vascular com Doppler intraoperatório são preditores de perviedade precoce na FAV para hemodiálise.

The Flow Volume and Resistance Index of Patent Arteriovenous Fistulas, With Proper Function, Compared to Unhealthy Arteriovenous Fistulas, Using Spectral Doppler

“…While angiography has been considered the gold standard for evaluating AVF status, spectral Doppler offers some diagnostic advantages over angiography. 21,26 In this case-control study, spectral Doppler assessment revealed significantly a lower FV and higher RI in unhealthy AVFs compared to those that were healthy. Other study variables that were investigated did not show significant differences.…”

“…The results of spectral Doppler examinations of the carotid, femoral, and lower extremity arteries have positioned spectral Doppler as a noninvasive and highly accurate diagnostic method for analyzing superficial vessels. 16 –21 Various studies have also explored the role of peak systolic velocity (PSV) or systolic velocity ratio in diagnosing significant stenosis within an AVF. 5,21 –24…”

“…16 –21 Various studies have also explored the role of peak systolic velocity (PSV) or systolic velocity ratio in diagnosing significant stenosis within an AVF. 5,21 –24…”

“…The results of spectral Doppler examinations of the carotid, femoral, and lower extremity arteries have positioned spectral Doppler as a noninvasive and highly accurate diagnostic method for analyzing superficial vessels. [16][17][18][19][20][21] Various studies have also explored the role of peak systolic velocity (PSV) or systolic velocity ratio in diagnosing significant stenosis within an AVF. 5,[21][22][23][24] While several studies have investigated AVF dysfunction using spectral Doppler, there needs to be more information on the sonographic criteria for determining the efficiency of AVFs.…”

“…[16][17][18][19][20][21] Various studies have also explored the role of peak systolic velocity (PSV) or systolic velocity ratio in diagnosing significant stenosis within an AVF. 5,[21][22][23][24] While several studies have investigated AVF dysfunction using spectral Doppler, there needs to be more information on the sonographic criteria for determining the efficiency of AVFs. 5,[19][20][21][22]24 Therefore, the aim of this study was to assess sonographic criteria for distinguishing between healthy and unhealthy AVFs, in dialysis patients.…”