Vascular surgery in the most populous state in the Amazon: socio-professional profile and aspirations of the specialty

Abstract

Background There is a dearth of studies conducted to understand the socio-professional profile of the vascular surgery specialty and the population demands of specific regions, which are needed to support creation of care policies and direct infrastructure improvements in healthcare. Objectives The purpose of this study was to describe the socio-professional profile of vascular surgeons in the state of Pará, Brazil, to guide creation of tools for professional improvement. Methods A cross-sectional, self-report survey was conducted in Pará using a questionnaire comprising 30 questions covering six main topics. Results All vascular surgeons actively practicing in the state participated in this study. The total number of specialists was 59, with 71.2% working in the greater Belém area and 16.9% exclusively practicing in the interior of the state. The mean age of these professionals was 48 ± 11.1 years, 86.4% of respondents were men, 64.4% of surgeons had completed medical residency, and 96.6% (n=57) of the surgeons would like to improve their skills in venous surgery, echo-guided vascular access, and endovascular surgery. The method of professional improvement of greatest interest was simulation courses (hands-on), endorsed by 93% of the participants. Conclusions Pará has 59 vascular surgeons. These professionals mainly work in the greater Belém (71.2%), in hospitals (100%) or in private clinics or offices (94.9%), performing a wide range of procedures, including venous and arterial surgery, amputations, and provision of hemodialysis access. More than 90% of these surgeons were satisfied professionally and reported that they would choose the specialty again. However, 22% had a pessimistic view of the specialty’s future. The vast majority of professionals (96.6%) consider that training or a continuing education program are necessary.

Perfil epidemiológico do tratamento cirúrgico de varizes no Brasil no período de 2010 a 2020

“…Nos estados do Norte, entretanto, poucos estão próximos de alcançar o mínimo, segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM) [14][15][16] . Quando se observa a quantidade de especialistas, essa discrepância fica mais evidente, sendo 3,1 cirurgiões vasculares para 100 mil habitantes em São Paulo e 0,5 cirurgiões vasculares por 100 mil habitantes no estado do Pará 11,[15][16][17] .…”

“…Outro ponto importante a ser ressaltado é a mortalidade pelo procedimento, com 40 mortes datadas no período de 2010 a 2020, configurando uma taxa de mortalidade de 5,3 mortes por 100 mil procedimentos. A mortalidade se demostra baixa em todas as regiões, com diferenças entre seus valores relacionadas principalmente com a disparidade na quantidade da realização da cirurgia de varizes entre as regiões, com maior mortalidade no Nordeste (9,93/100 mil) e Centro-Oeste (7,37/100 mil), relacionada com a distribuição do serviço e cirurgiões vasculares pelo país 11,12 . Entre as possibilidades desencadeantes do óbito por cirurgia de varizes, estão sepse, infecção cardíaca, acidente vascular encefálico, trombose venosa profunda, tromboembolismo e embolia pulmonar, mostrando que, mesmo possuindo mortalidade baixa 28 , o procedimento não é isento de riscos e necessita de cuidados especializados.…”

“…Destaca-se, como viés de subinformação, os procedimentos realizados através da assistência privada, os quais não são notificados na base de dados utilizada nesta pesquisa. Dessa forma, os resultados obtidos podem não refletir os achados encontrados nessa população que, em geral, possui nível socioeconômico e cultural diferente da população assistida pela rede pública de saúde 1,11 .…”

“…Por conta disso, presume-se que a oferta desse serviço seja concentrada nas grandes capitais brasileiras, principalmente nas regiões mais desenvolvidas do eixo Sul-Sudeste ou em regiões metropolitanas. Como descrito por Reis et al 11 , 80% dos cirurgiões vasculares se concentraram nas regiões metropolitanas. A carência de profissionais especializados em áreas longínquas das capitais pode dificultar o acesso e favorecer o desenvolvimento de quadros mais avançados de DVC, deixando a população desassistida e aumentando a chance de agravar o quadro.…”

“…Apesar da importância epidemiológica de se conhecer a distribuição dessa doença, há poucos estudos analisando o perfil das cirurgias de varizes, principalmente no Brasil 1,5,11,12 , um país de vasta extensão territorial e com distribuição desigual da assistência médica especializada. Além disso, não há um trabalho epidemiológico com recorte temporal que englobe todos os procedimentos realizados para o tratamento de varizes na rede pública de saúde de modo a demonstrar as lacunas de assistência médica para essa doença.…”