“…(Martins, 2017, p.48) A crítica antiutilitarista sugere que a redução da racionalidade científica a equações matemáticas de soma e diminuição de bens e serviços, sem considerar a complexidade subjetiva, emocional, sentimental e cognitiva de cada ser humano, é uma simplificação teórica problemática (Caillé e Chanial, 2016). É arriscado reduzir as motivações ao egoísmo e concluir que todo ser humano funciona por interesses individualistas sem considerar que também vivemos de dons, de ações desinteressadas, de amor gratuito, de obrigações mutuamente aceitáveis, de liberdade de viver e compartilhar, enfim, que só vivemos relacionalmente (Martins, 2017). É importante, pois, refletir sobre formas diferentes de convívio na contemporaneidade.…”