Neste artigo, apresenta-se uma análise do romance Um amour impossible, de Christine Angot, no que se refere à relação familiar da autora-narradora-protagonista. Os personagens postos em evidência são Rachel e Pierre que, devido à sua relação amorosa, desencadeou eventos futuros que repercutiram na vida da personagem Christine. O romance é uma narrativa autoficcional, o que significa que a autora se inspirou em sua vida para retratar situações e personagens. Para fins de análise, levou-se em conta os estudos de Hanna Arendt, para tratar a questão da judeidade, e de Marie-France Hirigoyen, para a questão da violência psicológica.