2016
DOI: 10.1590/1517-106x/183-528
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Sob a Lente Da Memória: Retratos De Família Em Estátua De Sal De Maria Ondina Braga

Abstract: Resumo Este artigo explora os “álbuns de família” delineados na obra de teor autobiográfico intitulada Estátua de Sal da escritora portuguesa Maria Ondina Braga. Atendendo aos pressupostos teóricos de Anne Muxel, Halbwachs, Candau, entre outros, o nosso objectivo será analisar, numa óptica comparativista, os “álbuns” das famílias britânicas com quem a autora viveu como au pair e as representações da sua própria família, evidenciando o modo como o olhar face ao outro, à realidade estrangeira e à transmissão da … Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...

Citation Types

0
0
0
1

Year Published

2024
2024
2024
2024

Publication Types

Select...
1

Relationship

0
1

Authors

Journals

citations
Cited by 1 publication
(1 citation statement)
references
References 2 publications
0
0
0
1
Order By: Relevance
“…Mandara-lhe essa secreta mensagem o seu enigmático amigo, na certeza de que ela não ia nunca traduzi-la, não ia nunca profaná-la. (BRAGA, 1993, p. 22, grifo nosso) Para Ester aquela carta simboliza a quintessência do mistério da China, e ao pensar em ou apreciar aquele "quadro" composto de caracteres chineses, ficava tomada por uma nuance de sentimentos mais variantes e até ambivalentes, a saber: "inesperado e imperioso desejo" (BRAGA, 1993, p. 21), "o devaneio" (BRAGA, 1993), a satisfação "vitoriosa", uma sensação solene e o receio pela percepção de outrem (BRAGA, 1993., p. 57), curiosidade pelo conteúdo e pelo tratamento dela na carta (BRAGA, 1993., p. 212), a hesitação de destruir a carta ou não antes da partida e a determinação de arrecadá-la no seio (BRAGA, 1993., p. 215).…”
unclassified
“…Mandara-lhe essa secreta mensagem o seu enigmático amigo, na certeza de que ela não ia nunca traduzi-la, não ia nunca profaná-la. (BRAGA, 1993, p. 22, grifo nosso) Para Ester aquela carta simboliza a quintessência do mistério da China, e ao pensar em ou apreciar aquele "quadro" composto de caracteres chineses, ficava tomada por uma nuance de sentimentos mais variantes e até ambivalentes, a saber: "inesperado e imperioso desejo" (BRAGA, 1993, p. 21), "o devaneio" (BRAGA, 1993), a satisfação "vitoriosa", uma sensação solene e o receio pela percepção de outrem (BRAGA, 1993., p. 57), curiosidade pelo conteúdo e pelo tratamento dela na carta (BRAGA, 1993., p. 212), a hesitação de destruir a carta ou não antes da partida e a determinação de arrecadá-la no seio (BRAGA, 1993., p. 215).…”
unclassified