Que tarefa difícil modelar uma ideia! A artesania envolvida em engendrar um estudo requer (re)aprender a aprender, e mais que isso, ter quem nos ensine.Foi surpreendente me perceber pesquisadora, mergulhada de corpo inteiro nesse mar a perder de vista que é a vida acadêmica. Ainda que o horizonte seja só o tal mar, nunca estive à deriva. Chegar até aqui não foi fácil, mas tampouco (e felizmente) foi um passeio solitário.Não vejo outra forma de começar a agradecer às pessoas que me apoiaram, senão por minha orientadora Angela Maria Belloni Cuenca. Não há palavras que descrevam a gratidão que sinto. Que sorte a minha encontrar uma mentora brilhante, assertiva e com um coração enorme. Vivemos juntas esse desafio da orientação remota, uma pandemia ainda em curso e construímos uma trajetória de muito aprendizado, parceria e laços de respeito, admiração e amizade. Obrigada é pouco, professora! Sigamos! Às membras e suplentes da banca, professora Jaqueline Brigagão, pelas valiosas orientações durante a qualificação e cujos direcionamentos compõem de forma substancial esta dissertação, e Beatriz Fioretti Foschi, amiga, cientista e mulher inspiradora, que com generosidade me apresentou a primeira possibilidade de aliar pensamento crítico, consciência sociopolítica e atuação profissional em comunicação e saúde à academia, e que me ensinou que o mar e o rio são caminhos a percorrer sem medo.À professora Carmen Simone Grilo Diniz, que por meio da iniciativa HAMABE (Hospital Amigo da Mãe e do Bebê) me mostrou rumos possíveis junto à Faculdade de Saúde Pública e toda a potência da pesquisa sobre mulheres, feita por mulheres e para mulheres.