A redução de risco de desastres, a agenda dos Objetivos Sustentáveis e os princípios do SUS, no contexto da pandemia de COVID-19

Abstract

Resumo O objetivo foi analisar os nexos entre o Marco de Sendai para a Redução do Risco de Desastres, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), no contexto da emergência de saúde pública da pandemia de COVID-19, e suas potenciais implicações para a saúde da população. O estudo é qualitativo, transversal, exploratório, com dados coletados junto a profissionais de saúde com experiência em práticas assistenciais e de gestão de risco de emergências e desastres, e tratados pelo software Iramuteq para análise lexical. O corpus textual foi apresentado através da classificação hierárquica descendente, que originou sete classes aglutinadas em três categorias denominadas: resposta a desastres no contexto do SUS; prevenção de futuros riscos de desastres; e ações de preparação e recuperação a partir do Marco de Sendai e dos ODS. Ressaltou-se aspectos sobre os efeitos diretos e indiretos da pandemia de COVID-19 e os desafios relacionados à redução do risco de desastres preconizados no Marco de Sendai, apontando a necessidade de fortalecer a cultura de segurança e sustentabilidade no âmbito do SUS, o que se coaduna com os ODS, bem como aos determinantes sociais da saúde.

Gestão de desatres em massa no Brasil –revisão sistemática narrativa

“…Esta questão demonstra a necessidade de manter o equilíbrio dentro deste meio ambiente, passando pela importância de manter a qualidade de vida regional e local, com a construção de habitação adequada para todos os seres humanos, sem que isto possa causar impactos também na natureza, ou então saneamento, outra questão que afeta ambas as forças deste meio. Isto é, é preciso manter em mente que o meio ambiente deve levar em consideração todos os atores que o envolvem, sem que nenhum deles seja negligenciado (Ferreira, 2004); (Nusdeo, et al, 2023); (Silva et al, 2023).…”

“…Neste sentido é necessário uma maior atenção nas ações de conservação do meio ambiente que devem ter como foco a restauração de ecossistemas nativos em locais prioritários ou estratégicos, objetivando à formação de corredores ecológicos, protegendo os ecossistemas frágeis e viabilizando a recomposição dos ecossistemas ameaçados pela fragmentação, por invasões biológicas ou pela degradação evitando assim desastres naturais que tanto prejudicam a população. (Righi et al, 2023) (Silva, 2023); (Muchailh,2024).…”

Ethical-legal dilemmas of nursing practice in emergencies and disasters: a scoping review

“…On the other hand, precarious governance at its different levels (municipal, state and federal) reinforces circumstances of vulnerability in communities, especially the most impoverished. In general, what is commonly observed is that the problem first occurs and then the Legislative Power manifests itself, regulating certain conducts with the aim of avoiding “new risks” when, in fact, the ideal would be to act in a preventive manner under the form of prospective risk management, as highlighted by the Sendai Framework for Disaster Risk Reduction 2015-2030, of which Brazil is a signatory country ( 3 , 4 ) .…”