Objetivo: Descrever a relação entre polifarmácia e doenças crônicas em indivíduos com mais de 64 anos. Métodos: Analisar indivíduos acima de 64 anos, por intermédio de formulários pré-existentes em uma instituição de ensino superior, foram elegidos 146 formulários correspondentes aos objetivos da pesquisa. Resultados: Foram revisados 480 prontuários, sendo que 146 enquadram-se na elegibilidade da pesquisa, isto é, idosos acima de 64 anos, sendo a maior parte da amostra do sexo feminino (64,4%). Essa análise foi feita por meio da extração de dados de prontuários entre 2015 e 2020, uma vez que no período de pandemia a Policlínica não se manteve aberta para atendimentos. A média de idade foi de 71,4 anos com um desvio padrão de 6,6. Dos 146 selecionados, 124 (84,9%) eram portadores de doenças crônicas, 76 (52%) estavam em polimedicação, sendo, destes, 68 (89,4%) pacientes com doenças crônicas, e dentre os 70 (48%) que não estavam em polimedicação, 56 (80%) pacientes tinham doenças crônicas. Conclusão: A relação do uso da polifarmácia com as doenças crônicas está dentro do padrão encontrado. A prevalência de mulheres que usam a polifarmácia foi semelhante aos achados nos outros estudos selecionados. Todos os selecionados tinham como principais doenças a hipertensão arterial, diabetes mellitus, obesidade e/ou tabagismo.