Ações para o fortalecimento da resiliência em adolescentes

Abstract

Resumo A consolidação de práticas voltadas para o fortalecimento da resiliência corrobora com a atual mudança de paradigmas no âmbito da promoção da saúde de adolescentes, em que se considera a singularidade do sujeito, assim como sua relação com o meio. Identificar fatores protetivos envolvidos no processo de resiliência em adolescentes. Este trabalho revisa publicações indexadas que descrevem modelos e intervenções de atendimento ao adolescente. A análise dos textos consistiu em: 1) comparar as semelhanças e diferenças entre os conceitos utilizados; e 2) identificar, agrupar e compilar os fatores de proteção mais citados. Foram analisados 17 artigos que trabalham o fortalecimento da resiliência em seis contextos práticos distintos. A partir dos fatores de proteção encontrados foram geradas 17 ações norteadoras para desenvolvimento de trabalhos educativos em saúde. Fatores protetivos relacionado “Resolução de problemas”, “Valorização do sujeito” e “Habilidade de comunicação” foram identificados em diversos contextos de estudo sobre adolescência. Esses fatores constituem aspectos transversais necessários ao fortalecimento da resiliência e devem ser estimulados conjuntamente a fim de favorecer o desenvolvimento saudável do adolescente.

Crianças e adolescentes: olhar sobre a pobreza, a qualidade de vida e o bem-estar subjetivo

“…Assim, esse conceito é demarcado por trajetórias de risco e suas implicações dependerá da resiliência de cada pessoa. O conceito de resiliência é ainda novo e tem sido entendido pela psicologia como a capacidade que cada ser humano tem de se desenvolver e utilizar estratégias de enfrentamento diante das adversidades, envolvendo a "habilidade de se acomodar e se reequilibrar frente às adversidades" Santana;Souza, 2020, p. 3934), favorecendo a qualidade de vida do indivíduo.…”

“…A concepção de qualidade de vida é ampla e subjetiva, reúne a percepção da posição que o indivíduo tem na vida, em especial, no contexto cultural e nos sistemas de valores em que vive, assim como a relevância de seus objetivos, perspectivas, responsabilidades e princípios (OMS, 1946;Krug et al, 2002). Essa construção pode ser afetada pela saúde física e psicológica, grau de dependência, vínculos sociais, valores e crenças pessoais e do ambiente, impactando nas relações familiares e sociais, bem como no bem-estar subjetivo (Santos et al, 2020;Silva, 2018;Rezende et al, 2017).…”

Conhecimentos e atitudes de adolescentes escolares sobre saúde sexual e reprodutiva

“…O ambiente escolar oportuniza a educação em saúde sexual e reprodutiva e o cuidado a adolescentes, contribuindo para ampliação de ações menos reducionistas e individualistas, que consideram as singularidades do sujeito e ser holístico. 10,11 Assim, objetivou-se identificar os conhecimentos e atitudes de adolescentes escolares sobre saúde sexual e reprodutiva.…”

Preliminary results of a cognitive-behavioral life skills program for adolescents

“…This is a period marked by the transition between childhood and adulthood, comprising physical, cognitive and psychosocial changes (Sadock & Sadock, 2007). Most adolescents are successful in resolving conflicts that arise at this development stage (Longhini, Rios, Peron, & Neufeld, 2017;Santos, Santana, & Souza, 2020). However, some struggle when faced with new challenges, contexts, and relationships, as they are required to have new skills to adapt and deal with the changes, challenges and uncertainties that this new stage brings (Fonseca, Sena, Santos, Dias, & Costa, 2013;Murta, Del Prette, & Del Prette, 2010).…”