A construção da rede de atenção à saúde bucal no Distrito Federal, Brasil

Abstract

Resumo A Saúde Bucal Pública no âmbito da SESDF inseria-se no contexto de fragmentação, do qual toda rede padecia. Não havia integração entre as equipes de saúde bucal e os demais profissionais na Atenção Primária e os outros níveis atuavam de forma errática e insular, impedindo o efetivo estabelecimento da Rede de Atenção. Em 2017, a gestão à frente da pasta optou por converter o sistema organicamente com base na estratégia saúde da família e na lógica das redes de atenção. O presente estudo tem por objetivo relatar quais as principais ações postas em prática para que a saúde bucal pudesse acompanhar a conversão, evoluindo para construção da Linha de Cuidado específica da área, permitindo a ampliação do acesso e a qualificação da Atenção .

Strategies to integrate oral health into primary care: a systematic review

“…The initial search resulted in the identification of 8731 unique articles, of which 213 were assessed for eligibility. On completion of the full text review, 49 studies describing various interventions were included in this review 25–73. List of studies excluded during the full text review, along with the reasons, is presented in online supplemental table S4.…”

“…It is important to differentiate between these two concepts when studying integration strategies as it provides insight into where the strategy (study/programme/policy) is in terms of its implementation process. Among studies aligned with ‘having access’ were integration strategies that improved referral pathways, documentation processes, operating efficiencies and the number of available health staff 25 49 50 57 61 66 72. ‘Having access’ is not always associated with actual utilisation of a service; a fact that was highlighted in the recent Victorian Auditor-General’s Report on access to public dental services in Victoria, Australia, which reported that only one in four eligible people actually use the service 82.…”

Avaliação dos fluxos e serviços da Rede de Atenção Odontológica de Fortaleza, Ceará

“…Desta forma, devem estar atentos às necessidades de saúde bucal do usuário e ter ciência tanto da classificação de risco das urgências odontológicas, quanto do fluxo de encaminhamento desse usuário para a equipe de saúde bucal. Para que o acolhimento às situações de saúde bucal possa ocorrer adequadamente, é fundamental que atuem, em conjunto, todos os profissionais da unidade, bem como os apoiadores e os gestores, os trabalhadores da regulação (Basso et al, 2019). Souza et al (2015) pontua que existem falhas no uso da referência e contra referência entre a atenção primária, secundária e terciária que fazem o usuário ter dificuldade de acesso a procedimentos que são encaminhados no percurso da rede.…”

Redes de atenção à saúde bucal: a transversalidade invisível

“…Nesse contexto a RASB existe de fato? Sim, no ultimo manual, produzido pela Coordenação Geral de Saúde Bucal 13 , e em artigos científicos [14][15][16] contendo modelos teóricos que desenham claramente todos os pontos de atenção da RASB, como o proposto por Cayetano, Carrer, Gabriel e Martins (2019) 16 . Esses autores elaboraram um desenho teórico que contempla: 1) a população dos territórios; 2) a atenção primária, com as equipes de saúde bucal coordenando o cuidado; 3) o sistema de apoio, formado por unidades odontológicas móveis, laboratórios histopatológicos e de prótese e teleodontologia/gradua CEO; 4) os sistemas logísticos, como prontuários eletrônico e integrado, sistema de acesso regulado e sistema de transporte em saúde; 5) a atenção/ambulatorial especializada realizada pelos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs), que assistem a população nas especialidades de endondontia, periodontia, diagnóstico bucal, cirurgias bucomaxilo faciais, pacientes com necessidades especiais e em alguns serviços de implantodontia e ortodontia; 6) a atenção hospitalar que ocorre por meio da estruturação de serviços de trauma buco-maxilo faciais, odontologia hospitalar e pela crescente demanda por assistência odontológica, sob anestesia geral, a pacientes com neces-sidades especiais; 7) os Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACONS) e as Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACONS).…”