Distribuição espaço-temporal da leptospirose e fatores de risco em Belém, Pará, Brasil

Gonçalves, Nelson Veiga; Araújo, E. N.; Júnior, Alcinês da Silva Sousa; Pereira, Waltair Maria Martins; Miranda, Cláudia do Socorro Carvalho; Campos, Pedro Silvestre da Silvia; Matos, Mauro Wendel de Souza; Palácios, Vera Regina da Cunha Menezes

doi:10.1590/1413-812320152112.07022016

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“…Já no 12º CRS também foi observada uma fraca autocorrelação espacial direta (I = 0,0501), talvez influenciada pelo fato de 7% dos municípios, que compõem esse CRS, não terem notificado casos, sugerindo um silêncio epidemiológico nesses municípios, o que pode estar associado a áreas sem cobertura de políticas públicas de promoção a saúde 9,49,50 .…”

Section: ▄ Discussãounclassified

“…Nesse contexto, a análise espacial de dados tem sido utilizada nas últimas décadas em estudos epidemiológicos em razão da necessidade de caracterizar a distribuição geográfica de doenças e de seus fatores de riscos, que são diferentes nos territórios 9 . Esse desafio vem sendo observado de forma mais expressiva na necessidade de entender o padrão de distribuição espacial das hepatites B e C, uma vez que essas doenças não ocorrem de forma homogênea nos territórios brasileiros, ocasionando diferentes cenários epidemiológicos, resultantes da relação com variáveis socioeconômicas 2,3 .…”

Section: ▄ Introduçãounclassified

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Hepatites B e C nas áreas de três Centros Regionais de Saúde do Estado do Pará, Brasil: uma análise espacial, epidemiológica e socioeconômica

et al. 2019

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Resumo Introdução As hepatites virais são graves problemas de saúde pública e estão relacionadas às diferentes características socioeconômicas do território brasileiro. Objetivo Analisar a distribuição espacial das hepatites B e C e sua relação com o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) nas áreas de três Centros Regionais de Saúde (CRS), no Estado do Pará, Brasil, de 2010 a 2014. Método Neste trabalho descritivo e transversal, foram utilizados dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, do Ministério da Saúde, e do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Resultados As análises mostraram que o 11º CRS notificou o maior número de casos (60,9%). Os indivíduos mais acometidos por ambas as doenças foram do gênero feminino, pardos, adultos e com ensino fundamental. Os fatores de riscos mais significativos foram uso de medicamentos injetáveis e tratamentos dentário e cirúrgico. Foi observada dependência espacial entre o IDHM e os parâmetros da taxa de incidência das doenças, com autocorrelações diretas e indiretas. Assim, áreas com IDHM médio e baixo apresentaram altas taxas de incidência, sobretudo em municípios com intenso fluxo migratório, nas últimas décadas. Conclusão As análises foram eficazes para construir cenários epidemiológicos das doenças. Ressaltamos a necessidade de expandir o controle das hepatites nas áreas estudadas.

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Section: ▄ Discussãounclassified

Section: ▄ Introduçãounclassified

Hepatites B e C nas áreas de três Centros Regionais de Saúde do Estado do Pará, Brasil: uma análise espacial, epidemiológica e socioeconômica

et al. 2019

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“…As doenças selecionadas são: Dengue, Leptospirose e Hepatite A. A escolha dessas endemias está relacionada à alta incidência de vetores e casos associados a enchentes e inundações na mesorregião de estudo (Travassos da Rosa et al, 2000;Gonçalves et al, 2016).…”

Section: íNdice De Vulnerabilidade Epidemiológica (Ive)unclassified

Vulnerabilidade e mudanças climáticas: análise socioambiental em uma mesorregião da Amazônia

Santos¹,

Vitorino²,

Pimentel³

2017

Rev. ambiente água

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RESUMOO estudo da vulnerabilidade socioambiental associado às mudanças climáticas é uma das temáticas mais discutidas pela comunidade científica internacional. Os efeitos das mudanças do clima sobre a sociedade têm origem em diferentes causas, e sua análise deve levar em consideração os contextos cultural, econômico e social de uma população. Deste modo, os estudos envolvendo riscos associados a eventos extremos de clima devem ser feitos de forma integrada e interdisciplinar. Neste contexto, a presente pesquisa visa contribuir para análise da vulnerabilidade na mesorregião metropolitana de Belém, com vistas à redução dos efeitos causados pelas mudanças climáticas e sociais. Para tanto, se aplicou o Índice de Vulnerabilidade Geral (IVG), com base em indicadores socioeconômicos, epidemiológicos e climáticos no período de 2000 a 2010. Os resultados mostram que o município de Belém apresentou o maior valor de IVG (0,61), com alta vulnerabilidade, apresentando os maiores índices de vulnerabilidade climática (1,00) e epidemiológica (0,76). Em contrapartida o município de Bujaru apresentou uma baixa vulnerabilidade, com o valor do IVG (0,14), explicada pelo valor mínimo do índice de vulnerabilidade climática (0,00) e baixos índices de vulnerabilidade epidemiológica (0,03) e socioeconômica (0,38). Espera-se que este estudo possa subsidiar a gestão de políticas públicas para os municípios, e motivar estudos da vulnerabilidade socioambiental na região amazônica, com abordagem interdisciplinar.Palavras-chave: clima, Belém, risco. Vulnerability and climate change: socio-environmental analysis in a mesoregion of Amazonia ABSTRACTThe study of socio-environmental vulnerability associated with climate change is one of the topics most discussed by the international scientific community. The effects of climate change on society stem from different causes and effects; their analysis must take into account the cultural, economic and social context of a population. Thus, studies involving risks associated with extreme weather events must be done in an integrated and interdisciplinary way. In this context, the present research aims to contribute to vulnerability analysis in the metropolitan mesoregion of Belém, with a view to reducing the effects caused by climate and social changes. In order to do so, the General Vulnerability Index (GVI) was applied, based on

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Section: íNdice De Vulnerabilidade Epidemiológica (Ive)unclassified

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2017

Rev. ambiente água

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Reuse reduces the consumption of freshwater supplies and the negative environmental impact caused by the discharge of industrial effluents. Some industries have already adopted this practice; however, no studies were found in the literature regarding this subject in the pharmaceutical industry. This work investigated the potential reuse of effluent (concentrate) generated from the Reverse Osmosis/Electro-deionization System (RO/EDI) that is used for the production of purified water in a Brazilian pharmaceutical plant. This industrial complex consumed about 200,000 m 3 of water per year between 2012 and 2013 to produce one million of doses of vaccines, i.e., 2 L of water per dose of vaccine produced. During this period, the RO/EDI produced 27,000 m 3 of purified water annually and generated 24,000 m 3 of effluent (concentrate). This amount of effluent could be used to supply the production of industry steam (boilers) and/or cold water (cooling towers) that annually consumed an average of 12,000 m 3 and 40,000 m 3 , respectively. The reuse of this effluent would result in a gross financial savings of 96,000 USD per year, excluding the costs of installation and control. From what has been researched in the literature, this work showed for the first time the possibility of reuse of effluent from RO/EDI System in the pharmaceutical industry.Keywords: effluent reuse; pharmaceutical industry; vaccine production.Viabilidade técnica de reúso de efluente gerado do sistema de osmose reversa em uma indústria farmacêutica RESUMO O reúso é uma alternativa para ajudar na redução do consumo de água e no impacto ambiental negativo causado pela descarga de efluentes industriais. Algumas indústrias já têm adotado esta prática em seus processos; no entanto, não foram encontrados na literatura estudos sobre esta temática para a indústria farmacêutica. Este trabalho investigou o potencial de reutilização do efluente (concentrado) gerado pelo Sistema de Osmose Reversa/Eletrodeionização (OR/EDI), que é usado na produção de água purificada em uma unidade farmacêutica brasileira. Este complexo industrial consumiu, entre 2012 e 2013, cerca de 200.000 m 3 de água por ano para produzir um milhão de doses de vacinas, ou seja, cerca de 2 litros de água consumida por dose de vacina produzida. Durante este período, o sistema OR/EDI produziu anualmente 27.000 m 3 de água purificada e gerou 24.000 m 3 de efluente (concentrado) por ano. Esta quantidade de efluente poderia ser usada para suprir a produção de vapor (caldeiras) e/ou água gelada (torres de refrigeração) que consumiram anualmente uma média de 12.000 m 3 e 40.000 m 3 de água potável, respectivamente. A reutilização deste efluente resultaria em uma economia bruta de R$ 384.000,00 por ano, excluindo os custos de implantação e controle. Pelo que se pesquisou na literatura, este trabalho mostrou pela primeira vez a possibilidade de reúso de efluente de um sistema OR/EDI em uma indústria farmacêutica.Palavras-chave: indústria farmacêutica; produção de vacinas; reúso de efluente indus...

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Distribuição espaço-temporal da leptospirose e fatores de risco em Belém, Pará, Brasil

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Hepatites B e C nas áreas de três Centros Regionais de Saúde do Estado do Pará, Brasil: uma análise espacial, epidemiológica e socioeconômica

Hepatites B e C nas áreas de três Centros Regionais de Saúde do Estado do Pará, Brasil: uma análise espacial, epidemiológica e socioeconômica

Vulnerabilidade e mudanças climáticas: análise socioambiental em uma mesorregião da Amazônia

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