Correlação e associação de renda e escolaridade com condições de saúde e nutrição em obesos graves

Abstract

Correlação e associação de renda e escolaridade com condições de saúde e nutrição em obesos gravesCorrelation and association of income and educational level with health and nutritional conditions among the morbidly obese

Prevalência de excesso de peso e fatores associados em uma região metropolitana do nordeste brasileiro

“…Os recentes dados do VI-GITEL, 17 divulgados em 2015, corroboram a pesquisa anteriormente citada ao afirmar que quanto menor a escolaridade, maior a prevalência do excesso de peso. O estudo recente de Rodrigues e Silveira, 22 avaliando obesos graves, encontrou correlação negativa significante de escolaridade com peso (r=-0,234) e IMC (r=-0,364). O presente estudo aponta a mesma tendência das importantes pesquisas citadas, já que menos anos de estudo estiveram relacionados à presença de excesso de peso.…”

Clinical Aspects of Central Obesity at a Public Clinic

“…Apart from the relation of these factors which presumably influence the obesogenic life style, others attributes of the socioeconomic position were also considered, such as marital status and income, after all, WC has an inverse association with the socioeconomic position and, particularly in the women assessed; this association was found in Brazilian studies performed in Sao Paulo [25], Goias [26], Maceio [27], Pernambuco [28] and Bahia [29] apart from other temporal analyses in other continents which also evidence an increase in prevalence and incidence of central obesity, associated to reduced socioeconomic situations in the female population, mainly in urban contexts [20][21][22].…”

Perfil e percepções de homens obesos mórbidos cearenses sobre a vida obesa

“…A média de idade dos participantes é de 31,8 com desvio padrão de 25 a 30 anos, concorrendo com os resultados encontrados em outros estudos que apontam a média de idade de 40,9 anos, 35 a 44 anos, 37,8 anos e de 42,7 anos (Schere, 2015). Neste estudo há predomínio na faixa etária de 20 a 40 anos, o que apenas aproxima da faixa etária de 30 a 49 anos, um pouco mais distante de 46 a 55 anos atingindo principalmente a parcela da população em idade fértil biologicamente, ativa e apta quanto ao mercado de trabalho (Rodrigues & Silveira, 2015;Flor et al, 2015 Por se tratar de um ensino sequencial não se consegue chegar ao Ensino Médio, último estágio da Educação Básica, sem antes cursar as etapas citadas anteriormente e assim galgar o Ensino Superior. É a premissa da aquisição de novos níveis de escolaridade, da construção de novos conhecimentos e a possibilidade de deliberar sobre suas decisões, tendo ciência do que é correto ou não, que planifica a ideia da necessidade de estudar uma vez que o estudo e a obesidade ou não obesidade estão diretamente relacionados.…”

“…Em João Pessoa, Paraíba, detectou-se que o nível de escolaridade dos pais tem influência direta no sobrepeso e obesidade de seus filhos, tendo significância positiva mais para moças que rapazessemelhante ao encontro no estudo realizado em Goiás. (Rodrigues & Silveira, 2015) Pinto e Silva (2018) ratificam que estudos multicêntricos como o relatório da WHO Monitoring Trendsand Determinants in Cardiovascular Disease Project (MONICA) desenvolvido em 29 países ou as bases de dados do IBGE, identificam que a mulher é mais influenciada à obesidade que os homens, dependendo de seu nível de escolaridade, entretanto há outros estudos que indicam não haver relação de significância negativa entre homens e escolaridade. É importante destacar que o cenário contemporâneo e o estímulo ao consumo exacerbado têm importantes parcelas contributivas ao processo de ganho excessivo de peso além de estimular o sedentarismo.…”