Violência contra crianças e adolescentes com deficiência: narrativas com conselheiros tutelares

Abstract

Artigo focado na hermenêutica de profundidade de Thompson com recorte nos sentidos produzidos a partir da análise narrativa com 15 conselheiros tutelares visando interpretar os sentidos da função de conselheiro na garantia dos direitos de crianças e adolescentes com deficiência. Conclui-se que determinados discursos genéricos sobre este tema funcionam como um núcleo duro que reforça a invisibilidade desse público e o torna mais vulnerável. No outro extremo a categoria genérica "especial" fala das dificuldades do conselheiro tutelar em buscar na rede institucional (saúde, lazer, educação) estratégias dessas garantias e das necessidades deste segmento e de suas famílias, ao deixar de diferenciar as diversas categorias de deficiências. Por fim, as aquisições de conhecimento, por alguns conselheiros, relacionadas a essa clientela se dá muito em função da proximidade com instituições de saúde que contribuem na construção de estratégias de garantia de direitos que formam redes. Destacamos as situações de vulnerabilidade a que estão expostos os conselheiros na relação entre o mandato de responder às violações sofridas pelo segmento infanto-juvenil, e a impotência resolutiva.

Modelos teóricos y enfoques de abordaje de la discapacidad: una revisión de artículos científicos de Argentina, Brasil y Colombia, publicados en el período 2004-2016

“…En cuanto a la finalidad con que son utilizados los métodos de abordaje cualitativo en los proyectos de investigación, estos indagan sobre los comportamientos y expectativas de quienes tienen una discapacidad o de los de su entorno cercano, a fin de poner en juego su significado, entre los actores que participan de un determinado proceso, a partir del trabajo con narrativas, (Moreira et al, 2013;Barbosa, Guimarães & Freitas, 2013), o mediante la técnica de estudio de caso (Figueredo & Damas, 2015;Borges et al, 2007;, a partir del trabajo con grupos focales…”

“…Mientras que aquellas investigaciones que utilizan la etnografía como técnica de investigación se sitúan, mayormente, en contextos de institucionalización o en distintos dispositivos de inclusión social y dan cuenta del modo en que las personas comprenden su experiencia de vida (Córdoba Andrade, Gómez Benito & Verdugo Alonso, 2008;Barlott et al, 2014;Pereira, Furegato & Pereira, 2005;Moreira et al, 2013;Cavalcante, Marinho & Bastos, 2009).…”

“…Un ejemplo de esta situación lo representan los estudios cuantitativos de base estadística en los cuales se incorpora la discusión con enfoque de género entre las diferencias halladas según el sexo de la población en estudio (Mascarenhas & Branco, 2014;. A su vez, resaltan en sus conclusiones cómo se potencia la estigmatización en algunas circunstancias, como en el caso de las múltiples situaciones de discriminación fundamentadas doblemente en el género y en la discapacidad (Mascarenhas & Branco, 2014;Souza, 2014;Barbosa, Guimarães & Freitas, 2013), o de violencia basada en la discapacidad (Cavalcante, Marinho & Bastos, 2009;Moreira et al, 2013).…”

“…La aparición de la discapacidad se traduce en transformaciones profundas en diferentes planos de la vida de las personas: individual, social, económico y cultural. La construcción del concepto biopsicosocial involucra el marco cultural, donde se entrelazan la experiencia objetiva personal y la realidad macrosocial Moreira et al, 2013;Moreno Fergusson et al, 2006;Elias, Monteiro & Chavez), con la superación de estereotipos dando cuenta de una visión que intenta garantizar la universalidad frente a esta situación Pereira, Furegato & Pereira, 2005;…”

Análise de narrativa e práticas de entendimento da vida social

“…Com base nessas transcrições, mapeamos tópicos recorrentes, iniciamos a identifi cação de momentos narrativos. Diferentes percursos de análise foram assim abertos: os que se voltaram para a percepção dos conselheiros sobre suas tarefas e difi culdades no exercício de suas funções (Moreira et al 2014) e os que observaram a construção de identidade dos conselheiros (Correia 2012) e suas percepções sobre defi ciência e violência (Bastos e Correa 2011a, 2011b.…”