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EDITORIALO Processo de avaliação por pares e a Ciência Aberta: um nó górdio para os periódicos na área de História?Peer Review Process and Open Science: A Gordian Knot for Journals in History?O processo de avaliação dos textos recebidos é das funções mais vitais de qualquer periódico acadêmico que prime pela qualidade e pela isonomia. Nele, a tarefa das equipes editoriais está longe de ser fácil. Primeiramente, pela dificuldade cada vez mais evidente de encontrarmos pareceristas qualificados que aceitem fazê-los nos prazos que temos que cumprir em nossas Revistas. O fato de ser uma atividade que gera um baixíssimo impacto de reconhecimento, frente ao alto trabalho especializado envolvido, faz com que a realização de pareceres seja praticamente uma atividade científica com certo caráter voluntário, dificultando em muito a tarefa das/os editoras/es, em face do nem sempre visível (e possível, diante da sobrecarga de trabalho) engajamento da comunidade para a realização dos mesmos. O que está longe de ser um problema apenas de nossa área: um editorial recente da Dados, revista de Ciências Sociais, aponta, a partir de pesquisa quantitativa, que a questão é crônica, haja vista a quantidade de convites emitidos em função da falta de respostas e mesmo a demora na sua realização (Campos; Candido, 2022).Para além disso há o trabalho de decisão, a partir dos pareceres, a respeito da aprovação ou da denegação de um texto, da forma do encaminhamento das solicitações de modificações e da sua verificação após a reformulação. Tomando em conta que a imensa maioria dos nossos periódicos adota o sistema double blind (ou duplo-cego, segundo o qual os/as autores/as desconhecem os/ as pareceristas e vice-versa), as equipes editoriais têm a responsabilidade de acompanhar o processo da forma mais isonômica possível. A conjugação entre a transparência do conteúdo dos pareceres e, ao mesmo tempo, a avaliação dos
EDITORIALO Processo de avaliação por pares e a Ciência Aberta: um nó górdio para os periódicos na área de História?Peer Review Process and Open Science: A Gordian Knot for Journals in History?O processo de avaliação dos textos recebidos é das funções mais vitais de qualquer periódico acadêmico que prime pela qualidade e pela isonomia. Nele, a tarefa das equipes editoriais está longe de ser fácil. Primeiramente, pela dificuldade cada vez mais evidente de encontrarmos pareceristas qualificados que aceitem fazê-los nos prazos que temos que cumprir em nossas Revistas. O fato de ser uma atividade que gera um baixíssimo impacto de reconhecimento, frente ao alto trabalho especializado envolvido, faz com que a realização de pareceres seja praticamente uma atividade científica com certo caráter voluntário, dificultando em muito a tarefa das/os editoras/es, em face do nem sempre visível (e possível, diante da sobrecarga de trabalho) engajamento da comunidade para a realização dos mesmos. O que está longe de ser um problema apenas de nossa área: um editorial recente da Dados, revista de Ciências Sociais, aponta, a partir de pesquisa quantitativa, que a questão é crônica, haja vista a quantidade de convites emitidos em função da falta de respostas e mesmo a demora na sua realização (Campos; Candido, 2022).Para além disso há o trabalho de decisão, a partir dos pareceres, a respeito da aprovação ou da denegação de um texto, da forma do encaminhamento das solicitações de modificações e da sua verificação após a reformulação. Tomando em conta que a imensa maioria dos nossos periódicos adota o sistema double blind (ou duplo-cego, segundo o qual os/as autores/as desconhecem os/ as pareceristas e vice-versa), as equipes editoriais têm a responsabilidade de acompanhar o processo da forma mais isonômica possível. A conjugação entre a transparência do conteúdo dos pareceres e, ao mesmo tempo, a avaliação dos
A revista Almanack completou dez anos em 2021 e vem, ao longo de sua trajetória, dedicando-se a abrir espaço para o debate acadêmico. Os Fóruns de pesquisa e investigação científica promovidos pela revista sempre foram o seu ponto de partida e inspiração. Nesses 11 anos, a revista se abriu para novas perspectivas, abordagens e conectividades com seu público e com o universo das revistas acadêmicas. Compreendemos rapidamente a necessidade de produzir reflexões sobre o papel e ação do periodismo acadêmico no Brasil, entre as dificuldades e desafios editoriais como financiamentos, tecnologias, indexações e tantos outros. Desde 2014, a revista promoveu, em parceria com a Sociedade Brasileira de Estudos do Oitocentos (SEO), por meio de seus seminários bianuais, um fórum de revistas de ciências humanas dedicadas ao estudo
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