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O desenvolvimento deste trabalho tem como objetivo descrever e analisar um dos períodos mais conturbados da história republicana brasileira sob a ótica das tramas e conspirações ocorridas durante o governo do presidente João Goulart (1961-1964), que culminaram com o golpe de Estado que o tirou do poder e implantou uma ditadura militar que duraria aproximadamente 21 anos no Brasil. Após a renúncia do presidente Jânio Quadros, antes mesmo do ato da posse de Goulart – seu sucessor – o país já estava envolto em um processo de polarização política que cresceria e o levaria à ruptura democrática. O golpe de 64, também denominado revolução, não foi algo isolado e momentâneo contra um governo que se aproximou demais de uma agenda de reformas sociais, mas sim o resultado de um processo contestatório de ambos os lados – direita e esquerda – que já se desenvolvia. Através da revisão bibliográfica de obras de autores reconhecidos na abordagem do tema, buscou-se a realidade dos fatos, distanciando-se de anacronismos e falsas verdades capazes de justificar a tomada ou manutenção de poder por grupos de interesses alheios aos verdadeiros valores nacionais, seja nos dias atuais – quando a polarização política no Brasil volta a ameaçar as instituições republicanas – ou no futuro. Portanto, afastando a visão teleológica da História, pode-se observar ciclos repetitivos no comportamento político do ser humano, apresentando particularidades pertinentes à realidade de cada época, porém, levando a sociedade à formação de um senso crítico na compreensão dos acontecimentos atuais.
O desenvolvimento deste trabalho tem como objetivo descrever e analisar um dos períodos mais conturbados da história republicana brasileira sob a ótica das tramas e conspirações ocorridas durante o governo do presidente João Goulart (1961-1964), que culminaram com o golpe de Estado que o tirou do poder e implantou uma ditadura militar que duraria aproximadamente 21 anos no Brasil. Após a renúncia do presidente Jânio Quadros, antes mesmo do ato da posse de Goulart – seu sucessor – o país já estava envolto em um processo de polarização política que cresceria e o levaria à ruptura democrática. O golpe de 64, também denominado revolução, não foi algo isolado e momentâneo contra um governo que se aproximou demais de uma agenda de reformas sociais, mas sim o resultado de um processo contestatório de ambos os lados – direita e esquerda – que já se desenvolvia. Através da revisão bibliográfica de obras de autores reconhecidos na abordagem do tema, buscou-se a realidade dos fatos, distanciando-se de anacronismos e falsas verdades capazes de justificar a tomada ou manutenção de poder por grupos de interesses alheios aos verdadeiros valores nacionais, seja nos dias atuais – quando a polarização política no Brasil volta a ameaçar as instituições republicanas – ou no futuro. Portanto, afastando a visão teleológica da História, pode-se observar ciclos repetitivos no comportamento político do ser humano, apresentando particularidades pertinentes à realidade de cada época, porém, levando a sociedade à formação de um senso crítico na compreensão dos acontecimentos atuais.
Este trabalho tem como objetivo descrever e analisar a atuação de Jânio Quadros em relação ao seu governo como presidente da República, cujo mandato seria de janeiro de 1961 a janeiro de 1966, mas que durou menos de sete meses devido ao seu ato unilateral de renúncia. Tal fato ainda carece de maiores esclarecimentos em relação à sua motivação pois Jânio havia sido eleito com a maior votação para o cargo até aquele momento da história do Brasil. As análises de diversos estudiosos sobre os acontecimentos convergem para uma tentativa de golpe de Estado por parte do governante – quando da renúncia – quase levando o país rumo ao caos na sequência dos fatos, pela iminência da deflagração de uma guerra civil que acabou não ocorrendo. Mas a explicação para o fracasso de seu mandato presidencial também está relacionada à sua personalidade e às suas ações recorrentes – e não somente à renúncia em si – pois as expectativas da população que o elegeu foram rapidamente frustradas, tendo sido – Jânio Quadros – julgado pela história e pelos historiadores, recebendo um conjunto de adjetivos depreciativos. Portanto, este trabalho busca através da revisão bibliográfica de obras de autores reconhecidos, lançar uma reflexão sobre as adversidades geradas a partir de um equívoco eleitoral quando da condução de um líder despreparado para o governo de uma nação. Assim, a partir do conhecimento de certas características de um político, seria possível presumir equívocos em sua administração e, ampliando-se o campo das possibilidades da História como ciência, seria possível ainda, a partir do conhecimento de fatos passados análogos ao caso de um político inapto como Jânio Quadros, conjecturar-se declínios e quedas de líderes com trajetória de vida e personalidade conturbadas ocasionalmente alçados aos postos de liderança de uma sociedade. Baseado no passado, tendências gerais podem ser vislumbradas e novos caminhos podem ser trilhados.
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