2016
DOI: 10.1590/0104-4060.46025
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Aprendizagem histórica: narrativas autobiográficas como dispositivos de formação

Abstract: RESUMONarrar a própria experiência provoca estranhamentos do saber sobre o lugar comum e pode possibilitar conscientizações, nas relações entre história, estrutura social e trajetórias individuais. Nesse sentido, indagamos como a imaginação e a consciência histórica, o estranhamento e a desnaturalização, tidos como objetivos do ensino de história, se aproximam das narrativas autobiográficas como dispositivos de formação, estabelecendo um diálogo entre o ensino de história e o campo da pesquisa (auto)biográfica… Show more

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“…À parte os modismos, percebemos que nos últimos anos o estudo da narrativa se tornou objeto de um grande número de investigações (e. g. Brockmeier;Harré, 2003;Clandinin;Connelly, 2015;Lima;Geraldi;Geraldi, 2015;Cunha, 2016) o que sugere a emergência de um novo paradigma nas ciências humanas no qual o entendimento das questões que envolvem os sujeitos está intimamente ligado à forma como organizamos nossas experiências, memórias e identidades (pessoais e sociais) em bases narrativas (Bruner, 1997). Configurando-se como uma nova abordagem teórica e um novo gênero de filosofia da ciência, a narrativa se insere num quadro mais amplo de transformação cultural do conhecimento e de aprimoramento do método científico pós-positivista (Bruner, 1997).…”
Section: Introductionunclassified
“…À parte os modismos, percebemos que nos últimos anos o estudo da narrativa se tornou objeto de um grande número de investigações (e. g. Brockmeier;Harré, 2003;Clandinin;Connelly, 2015;Lima;Geraldi;Geraldi, 2015;Cunha, 2016) o que sugere a emergência de um novo paradigma nas ciências humanas no qual o entendimento das questões que envolvem os sujeitos está intimamente ligado à forma como organizamos nossas experiências, memórias e identidades (pessoais e sociais) em bases narrativas (Bruner, 1997). Configurando-se como uma nova abordagem teórica e um novo gênero de filosofia da ciência, a narrativa se insere num quadro mais amplo de transformação cultural do conhecimento e de aprimoramento do método científico pós-positivista (Bruner, 1997).…”
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