Término de relacionamentos íntimos violentos: uma revisão da literatura

Abstract

Resumo Este artigo analisa avanços e limitações na produção científica acerca do processo de término de relações íntimas violentas. Realizou-se busca nas bases de dados Portal de Periódicos Capes e SciELO, com entradas em inglês, francês, espanhol e português. O critério de inclusão foi tratar do término de relações amorosas violentas ou de aspectos da decisão ficar versus sair. Encontraram-se catorze estudos publicados entre 1999 e 2015, dos quais metade tinha design quantitativo e a outra metade, qualitativo. Estas variáveis mostraram correlação com o avanço rumo ao término nos estudos quantitativos: nível de investimento, comprometimento, normas subjetivas, atribuir ao agressor a responsabilidade pela agressão, sentimento de raiva, barreiras e facilitadores estruturais. Para os sete estudos qualitativos, observaram-se: a proposta de novos modelos de compreensão, a maior variabilidade de recrutamento das amostras e a consideração do período pós-separação nas análises. Discutem-se recomendações para a prática profissional e a pesquisa.

Gênero e violência para mulheres vítimas de relacionamentos abusivos: investigando representações sociais

“…Por fim, o que também pode-se observar nos trechos exemplificativos é o que frequentemente se observa durante o rompimento de um relacionamento abusivo, que o término não significa necessariamente o fim da situação violenta, mas, muitas vezes, representa um momento de grande risco para a mulher. Por esse motivo, ainda há a necessidade de investir em pesquisas voltadas para o período pós-término, abordando estratégias que ajudem as mulheres a superar as circunstâncias vivenciadas (Murta & Parada, 2021).…”

Single Case Study: Malaysian Male Chinese Young Adult’s Decision to Leave Abusive Romantic Relationship

“…Decision-making to leave a relationship can never been simple to be made as multiple considerations involved for the decision-maker. In such complex of relationship, male victims might not adapt and often times the solution is complex too, taking in the aspects on rumination of positive and negative elements in relationships, the subjective norms, and self-capabilities in leaving (Murta & Parada, 2021). In the Malaysian context, there is a concept of saving face needs to be considered (Liang & Matthews, 2021).…”