No Brasil, a Rede de Atenção à Saúde contempla a organização dos serviços em três níveis de assistência distintos em suas densidades tecnológicas. Dessa maneira, as necessidades dos usuários que não são supridas pela Atenção Primária demandam um cuidado mais direcionado, proporcionado pela Atenção Secundária, a qual compreende a articulação entre os níveis de assistência, promovendo o acesso a serviços especializados de consultas e procedimentos, a fim de ofertar um acompanhamento longitudinal dos usuários, viabilizado pela atuação da equipe interprofissional (Vendruscolo et al., 2019; Silva et al., 2021).