Trends in cervical cancer mortality in Brazil in 5 years (2012-2016)

Abstract

RESUMO O câncer do colo uterino é uma importante causa de morte no Brasil. O objetivo deste estudo é avaliar a mortalidade por esse câncer na população brasileira, entre 2012 e 2016, conhecendo a mortalidade nos grupos etários e nas diferentes regiões. Foi realizado um estudo de corte transversal descritivo. Os dados foram obtidos pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade. Entre 2012 e 2016, o total de óbitos por câncer do colo do útero foi de 27.716 casos. A taxa de mortalidade específica para o Brasil passou de 6,86 para 7,18. O crescimento do coeficiente de mortalidade foi de 4,6%. Nas mulheres abaixo de 25 anos, observaram-se 189 mortes, o que equivale a 0,68% do total. Entre 25 e 64 anos, houve 18.574 óbitos (67,02%), e 8.950 mortes no grupo acima de 64 anos (32,29%). O maior percentual de óbitos ocorreu na faixa etária de 50-54 anos. A região Norte apresentou os maiores índices de óbitos e taxas de mortalidade, e o Sul o maior índice de crescimento. A mortalidade por câncer do colo uterino no Brasil apresentou crescimento durante os anos observados, com mais óbitos entre 50-54 anos. A região Sul apresentou o maior crescimento nas taxas de mortalidade.

Mulheres e câncer: corpos femininos são mais que mamas e colo de útero. Estudo dos novos diagnósticos de câncer entre mulheres, no Brasil, de 2016 a 2020 / Women and cancer: feminine bodies are more than breasts and cervix. A study around new diagnoses of cancer in women, in Brazil, between 2016 and 2020

“…Desse modo, identificar o câncer de mama em estágios iniciais possibilita um tratamento direcionado mais eficaz com menos efeitos adversos e melhor prognostico 3 sangue nas evacuações era o sintoma mais comumente lembrado, om uma proporção menor identificando dor abdominal ou uma mudança persistente nos hábitos intestinais; um número ainda menor identificou o intestino sem sensação de vazio após a evacuação, perda de peso e muco nas fezes como sintomas. 1 O câncer de colo de útero gera mais de 4 mil mortes por ano nos Estados Unidos 6 , encontrando-se na terceira posição do ranking das causas de câncer na população feminina no Brasil e na quarta posição referente a mortalidade 7 . As áreas com menores níveis de desenvolvimento possuem as maiores taxas de incidência, e a imensa maioria dos casos está relacionada com a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), sendo prevalência de HPV bimodal mostrando um primeiro pico por volta dos 20 anos de idade e um segundo pico por volta dos 40-50 anos 6 .…”

“…O HPV se espalha principalmente através do contato pele a pele durante e a atividade sexual, sendo esse vírus o agente etiológico das verrugas genitais e pode ser isolado em 99,7% dos casos 6 . Existem vários tipos de HPV e para ara o desenvolvimento das lesões precursoras e do próprio câncer de colo uterino é necessário o desenvolvimento da infecção persistente, sendo essa evolução influenciada pela idade acima dos 30 anos 7 . O câncer cervical geralmente progride lentamente das lesões precursoras do HPV para o câncer invasivo durante um período de 10-15 anos; no entanto, é altamente evitável e tratável com exames de Papanicolau de rotina e acompanhamento adequado 6 .…”

“…A prevenção primária do câncer de colo de útero consiste na diminuição do contágio do HPV pelo uso de preservativos e pela vacinação. A prevenção secundária tem como estratégia o rastreamento e o diagnóstico precoce 7 através do exame Papanicolau em todas as mulheres sexualmente ativas, pois é o principal método de triagem para a detecção precoce de irregularidades cervicais relacionadas ao HPV 6 . Segundo as Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero, o rastreamento deve ser realizado em mulheres com idade entre 25 e 64 anos, e, após dois exames anuais sem alterações, pode ser realizado a cada três anos 7 .…”

“…A prevenção secundária tem como estratégia o rastreamento e o diagnóstico precoce 7 através do exame Papanicolau em todas as mulheres sexualmente ativas, pois é o principal método de triagem para a detecção precoce de irregularidades cervicais relacionadas ao HPV 6 . Segundo as Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero, o rastreamento deve ser realizado em mulheres com idade entre 25 e 64 anos, e, após dois exames anuais sem alterações, pode ser realizado a cada três anos 7 . As taxas de sobrevivência nesse tipo de câncer são superiores a 90% se detectados precocemente e gerenciados de maneira adequada 6 .…”

“…As taxas de sobrevivência nesse tipo de câncer são superiores a 90% se detectados precocemente e gerenciados de maneira adequada 6 . A partir dos resultados encontrados, pode-se perceber que o controle do câncer do colo do útero ainda é um desafio, demonstrando a necessidade de melhorias nos programas de prevenção 7 . A fim de estabelecer paralelo entre os dados encontrados no presente estudo e dados já publicados, pesquisou-se os bancos de dados virtuais entre junho e setembro de 2020.…”