2019
DOI: 10.1590/0103-1104201912209
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Contexto de trabalho e satisfação profissional de enfermeiros que atuam na Estratégia Saúde da Família

Abstract: RESUMO A pesquisa objetivou avaliar o contexto de trabalho e a satisfação profissional de enfermeiros que atuam na Estratégia Saúde da Família no estado da Paraíba, estabelecendo uma análise comparativa entre equipes convencionais e do Programa Mais Médicos (PMM). Trata-se de um estudo transversal realizado com 50 enfermeiros de 34 municípios representativos de todas as gerências regionais de saúde do estado. Obtiveram-se informações quanto ao perfil dos profissionais, estrutura das unidades de saúde, contexto… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
2
1

Citation Types

1
3
0
20

Year Published

2020
2020
2022
2022

Publication Types

Select...
8
1

Relationship

1
8

Authors

Journals

citations
Cited by 19 publications
(24 citation statements)
references
References 22 publications
1
3
0
20
Order By: Relevance
“…Todos os entrevistados eram mulheres e tinham mais de 30 anos, o que pode ser justificado pelo forte predomínio de profissionais de enfermagem do sexo feminino e na faixa etária de adulto jovem, o que relaciona-se a um processo histórico e reproduz a força de trabalho da APS no País [13][14][15] . Apenas sete profissionais possuíam vínculo estável mínimo de dois anos, característica que pode estar relacionada à precarização do trabalho em saúde, dadas as dificuldades de realização de concurso público e de boas remunerações, que contribuem para a rotatividade profissional, com possíveis prejuízos nos serviços prestados à população [15][16][17] . Dos 18 participantes do estudo, 13 tinham frequentado algum curso de capacitação para atuar na APS, resultado que assemelha-se à situação encontrada entre enfermeiros de Goiânia 18 e pode derivar da localização dos municípios estudados, tendo em vista as melhores oportunidades de cursos nos grandes centros urbanos do País 19 .…”
Section: Resultsunclassified
“…Todos os entrevistados eram mulheres e tinham mais de 30 anos, o que pode ser justificado pelo forte predomínio de profissionais de enfermagem do sexo feminino e na faixa etária de adulto jovem, o que relaciona-se a um processo histórico e reproduz a força de trabalho da APS no País [13][14][15] . Apenas sete profissionais possuíam vínculo estável mínimo de dois anos, característica que pode estar relacionada à precarização do trabalho em saúde, dadas as dificuldades de realização de concurso público e de boas remunerações, que contribuem para a rotatividade profissional, com possíveis prejuízos nos serviços prestados à população [15][16][17] . Dos 18 participantes do estudo, 13 tinham frequentado algum curso de capacitação para atuar na APS, resultado que assemelha-se à situação encontrada entre enfermeiros de Goiânia 18 e pode derivar da localização dos municípios estudados, tendo em vista as melhores oportunidades de cursos nos grandes centros urbanos do País 19 .…”
Section: Resultsunclassified
“…No entanto, na presente análise a participação dos ACS foi menor se comparada a outros estudos, como o de Castro et al ( 2017) em que 81,38% (n=118) foi composta por esses profissionais de saúde. Rodrigues et al (2019), aponta em sua pesquisa, que cerca de 200 ACS participantes mostraram a importância do seu protagonismo na APS e expuseram em suas falas a necessidade de maior preocupação com a formação continuada para a sua área (Rodrigues et al, 2019;Morosini et al, 2018) A análise acerca da média de idade dos profissionais atuantes no serviço de saúde esteve em concordância com o estudo realizado por Oliveira et al, (2019) em que, na maior parte, os profissionais da APS têm entre 20 a 55 anos de idade, sendo que o quantitativo de jovens é maior (cerca de 56,7%) como caracterizado no presente estudo. A literatura também demonstra que a capacidade para o trabalho (CT) inadequada em profissionais com mais de 35 anos é maior quando comparados aos que tinham menos de 35 anos (Cordeiro;Araújo, 2018).…”
Section: Discussionunclassified
“…Nesse mesmo estudo, em um comparativo entre sexos, apontou-se que as mulheres apresentam a razão de prevalência (RP) de 3,6 vezes maior de CT inadequada quando comparadas ao sexo masculino, o que pode ser justificado pela sobrecarga de serviço doméstico e presença de mais de um vínculo empregatício. (Oliveira et al, 2019;Cordeiro & Araújo, 2018) Neste trabalho, o percentual de profissionais que possuem curso de especialização foi mais satisfatório que em estudos realizados em outros estados do Nordeste. A exemplo, da pesquisa realizada em João Pessoa (PB), em que os dados mostraram que 47,4% dos profissionais não possuem especializações (Brito et al, 2016).…”
Section: Discussionunclassified
“…Estrutura física inadequada é um dos fatores que contribuem para redução do acesso, da humanização e da continuidade da assistência em saúde. 29 Assim como, para o profissional de saúde há possibilidade de gerar prejuízos, já que compromete sua autonomia, gerando insatisfação, desgastes, improvisações, conflitos com os usuários, dificuldades para planejar recursos e na realização de práticas com qualidade.…”
Section: Introdução Introdução Introdução Introduçãounclassified