Saúde Mental e Avaliação Psicológica Durante a Pandemia de Covid-19: Revisão Sistemática

Abstract

Resumo Este estudo teve como objetivo identificar os efeitos da pandemia de Covid-19 na saúde mental de populações adultas e verificar os recursos de avaliação empregados. A partir de uma revisão sistemática, segundo as recomendações do PRISMA, foram identificados 1.158 artigos nas bases de dados Pubmed, PsycINFO, PePSIC e Scielo, dos quais 54 atenderam aos critérios de elegibilidade para análise. As populações pesquisadas contemplaram adultos em geral, profissionais de saúde e adultos idosos; sintomas de ansiedade e depressão foram os mais relatados; houve expressiva diversidade nos recursos de avaliação aplicados on-line. Políticas de prevenção, promoção de saúde mental para populações mais vulneráveis, assim como o desenvolvimento de testes de avaliação com evidências de validade para aplicação on-line, são uma realidade premente.

O impacto da pandemia da COVID-19 na saúde mental dos profissionais de saúde: uma revisão integrativa

“…Com relação aos efeitos da pandemia aos profissionais de saúde, ficou evidenciado, através dos artigos abordados nesse estudo, que além dos fatores estressores comuns à sociedade a exemplo do distanciamento social, a propagação de informações falsas e a falta de políticas públicas (Anido et al, 2021) Guimarães-Texeira et al, 2023;Scortegagna et al;, Anido et al, 2021, estresse (Horta et al, 2021;Duarte et al, 2022, Guimarães-Texeira et al, 2023, Sousa et al, 2021, dificuldade de concentração (Calife et al, 2022;Texeira et al, 2023;Anido Ig et al, 2021), depressão (Duarte et al, 2022Guimarães-Texeira et al, 2023;Scortegagna et al, 2022;Sousa et al, 2021), ansiedade (Guimarães-Texeira et al, 2023;Cortegagna et al, 2022;Sousa et al, 2021), exaustão (Horta et al, 2021Duarte et al, 2022;Scortegagna et al;) e Burnout (Horta et al, 2021Duarte et al, 2022;Dantas et al, 2021) os mais frequentes.…”

“…É preciso refletir sobre como os profissionais da área da saúde foram acometidos pela pandemia de maneiras diferentes. Os que atuaram na chamada "linha de frente" foram citados por cinco autores como grupo ainda mais vulnerável no contexto da pandemia (Duarte et al, 2022, Sousa et al, 2021Horta et al, 2021;Anido et al, 2021, Texeira et al, 2020 Quanto às formas de enfrentamento, os autores pontuaram a priorização de políticas públicas que minimizem os impactos da pandemia aos profissionais de saúde (Scortegagna et al, 2022;Guimarães-Texeira et al, 2023). Atividade física, comunicação e meditação são algumas das estratégias de autocuidado citadas como relevantes no processo de enfrentamento dos traumas pandêmicos (Duarte et al, 2022).…”

“…A feminilização do trabalho foi citada por Texeira et al (2020) que pontuou o fato de o maior contingente de profissionais do ramo serem mulheres que, diante do risco de contaminação, estão mais propensas pela própria natureza do trabalho que exercem. A pandemia tem um peso maior para o sexo feminino devido o papel de gênero que elas atuam na sociedade, tendo que conciliar tarefas domésticas com outras atividades(Scortegagna et al, 2022, Anido Ig et al, 2021. A…”