“…A metacognição, entendida como uma das subdivisões no estudo da cognição, foi introduzida por Flavell, no início da década de 1970, como a habilidade de se pensar sobre o pensar, ou, mais especificamente, a habilidade do indivíduo em monitorar e autorregular seus processos cognitivos, de forma a refletir sobre suas próprias considerações e cognições (Flavell, 1987;França & Schelini, 2018;Jou & Sperb, 2006;Reynolds & Wade, 1986). Essa concepção caracterizou o indivíduo como um aprendiz ativo, racional e reflexivo na compreensão adequada de como a aprendizagem, a memória e o pensamento funcionam, ressaltando sua habilidade e consciência sobre o monitoramento e o controle de suas atividades cognitivas enquanto empenhados na leitura, compreensão de textos, estudo, memória e resolução de problemas (Brown, 1978;Flavell & Wellman, 1977;Reynolds & Wade, 1986;Weinert & Kluwe, 1987).…”