2015
DOI: 10.1590/0102-445031725373379053
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Paratraducción: la traducción de los márgenes, al margen de la traducción

Abstract: RESUMEN El autor presenta en este artículo los avances teóricos y prácticosEn su trilogía crítica dedicada a la transtextualidad 1 , es decir, a todo lo que pone el texto en relación con otros textos, Gérard Genette menciona la traducción en Palimpsestes et Seuils sin que reciba un tratamiento consecuente. El primer libro dedica algunas páginas a la traducción en una sección que trata sobre la «transposición» de la cual la traducción sería una manifestación lingüística, mientras que la conclusión del segundo l… Show more

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“…A paratradução tem como fundamentação a noção de paratexto. Se, para Genette (2009), o que conhecemos como livro só se caracteriza como tal pela presença de paratextos, ou seja, tudo aquilo que está ao redor do texto, sejam as orelhas, as capas, o índice, a apresentação, as notas de rodapé, entre outros elementos no próprio material textual (peritextos, «peri-», ao redor, que circunda), sejam quaisquer outros elementos em outros suportes (epitextos, «epi-», em cima de, movimento para), a paratradução é tudo aquilo que «introduz, apresenta, está ao redor, acompanha, envolve e amplia» a tradução (Garrido Vilariño, 2005;Yuste Frías, 2011, 2015. Em outras palavras, o que conhecemos como tradução, no mercado editorial, assim se caracteriza tão somente pela presença indispensável dos paratextos, espaços privilegiados para a mediação editorial, a mediação cultural e o estabelecimento de laços entre o texto e a pessoa que lê.…”
Section: Alguns Comentários Sobre Paratraduçãounclassified
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“…A paratradução tem como fundamentação a noção de paratexto. Se, para Genette (2009), o que conhecemos como livro só se caracteriza como tal pela presença de paratextos, ou seja, tudo aquilo que está ao redor do texto, sejam as orelhas, as capas, o índice, a apresentação, as notas de rodapé, entre outros elementos no próprio material textual (peritextos, «peri-», ao redor, que circunda), sejam quaisquer outros elementos em outros suportes (epitextos, «epi-», em cima de, movimento para), a paratradução é tudo aquilo que «introduz, apresenta, está ao redor, acompanha, envolve e amplia» a tradução (Garrido Vilariño, 2005;Yuste Frías, 2011, 2015. Em outras palavras, o que conhecemos como tradução, no mercado editorial, assim se caracteriza tão somente pela presença indispensável dos paratextos, espaços privilegiados para a mediação editorial, a mediação cultural e o estabelecimento de laços entre o texto e a pessoa que lê.…”
Section: Alguns Comentários Sobre Paratraduçãounclassified
“…
Resumo: Propomos, aqui, uma leitura de paratextos (Genette, 2009) em duas traduções de Memórias póstumas de Brás Cubas para o espanhol, a fim de analisar a construção da imagem que se faz de Machado de Assis. Como uma proposta crítica de trabalho com o texto traduzido, a paratradução permite entender não só aspectos concernentes ao texto, mas também ao processo de tradução mais amplo nas práticas editoriais (Yuste Frías, 2011, 2015. Observamos uma ênfase nos aspectos biográficos do escritor, sobretudo em sua infância pobre de menino negro no Brasil oitocentista, e na genialidade literária do autor maduro e epilético.
…”
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