“…Considerando mulheres em diferentes faixas etárias, dentro do período reprodutivo (18-60 anos), a prevalência estimada varia entre 19,9% e 28,4% (Fraser et al, 2015;Su et al, 2020;Walker et al, 2020). Já no Brasil, um estudo conduzido na cidade de Pelotas estimou que 46,4% das mulheres entrevistadas, na faixa etária entre 15 e 54 anos, apresentavam pelo menos um distúrbio menstrual, sendo o sangramento menstrual excessivo o mais prevalente (23,2%) ( Barcelos et al, 2013). Sua ocorrência está relacionada a um impacto importante, reduzindo a qualidade de vida de maneira significativa de acordo com o aumento do volume do sangramento e aumentando a ocorrência de condições como anemia, necessidade de realização de procedimentos cirúrgicos, dor/dismenorreia, absenteísmo, entre outras (Benetti-Pinto et al, 2017;Jensen et al, 2012).…”