2022
DOI: 10.1590/0102-311xpt054722
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Vacinas e redes sociais: o debate em torno das vacinas no Instagram e Facebook durante a pandemia de COVID-19 (2020-2021)

Abstract: Tendo em vista que a Internet e, em especial, as redes sociais funcionam como lócus para a circulação de informações sobre a COVID-19, o objetivo deste estudo foi verificar a atenção dispensada à temática das vacinas no Instagram e Facebook em postagens feitas ao longo de dois anos de pandemia, identificando a temporalidade em que a discussão sobre os diferentes imunizantes nas redes sociais ocorreu e apontando atores que permearam as discussões envolvendo o tema. A coleta de dados foi feita pela interface grá… Show more

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“…Para Domingues e colaboradores (2019), à medida que as pessoas deixaram de vivenciar óbitos e deficiências resultantes das doenças preveníveis atualmente, por imunização, a percepção do risco que essas enfermidades representam para o cidadão, familiares e comunidade enfraqueceu-se. Assim emergem receios acerca de efeitos adversos junto com a disseminação da desinformação e fake 1ews acerca do sistema vacinal (CARVALHO et al, 2022;GALHARDI et al, 2022), ofuscando a compreensão da importância e vantagens das vacinas. Apesar de os movimentos antivacina não possuírem grande atuação no Brasil, sua presença está se tornando mais frequente e persuasiva, propagando informações destituídas de embasamento científico acerca de perigos inexistentes dos agentes imunizantes (DOMINGUES et al, 2019;CARVALHO et al, 2022;GALHARDI et al, 2022).…”
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“…Para Domingues e colaboradores (2019), à medida que as pessoas deixaram de vivenciar óbitos e deficiências resultantes das doenças preveníveis atualmente, por imunização, a percepção do risco que essas enfermidades representam para o cidadão, familiares e comunidade enfraqueceu-se. Assim emergem receios acerca de efeitos adversos junto com a disseminação da desinformação e fake 1ews acerca do sistema vacinal (CARVALHO et al, 2022;GALHARDI et al, 2022), ofuscando a compreensão da importância e vantagens das vacinas. Apesar de os movimentos antivacina não possuírem grande atuação no Brasil, sua presença está se tornando mais frequente e persuasiva, propagando informações destituídas de embasamento científico acerca de perigos inexistentes dos agentes imunizantes (DOMINGUES et al, 2019;CARVALHO et al, 2022;GALHARDI et al, 2022).…”
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“…Assim emergem receios acerca de efeitos adversos junto com a disseminação da desinformação e fake 1ews acerca do sistema vacinal (CARVALHO et al, 2022;GALHARDI et al, 2022), ofuscando a compreensão da importância e vantagens das vacinas. Apesar de os movimentos antivacina não possuírem grande atuação no Brasil, sua presença está se tornando mais frequente e persuasiva, propagando informações destituídas de embasamento científico acerca de perigos inexistentes dos agentes imunizantes (DOMINGUES et al, 2019;CARVALHO et al, 2022;GALHARDI et al, 2022).…”
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“…Essas transformações também tiveram impacto na interface entre Comunicação e Saúde, com o entretenimento também precisando ser incorporado como chave relevante para a análise e difusão de informações. Estudos sobre os debates sobre vacina e Covid-19, por exemplo, apontaram celebridades como vozes potentes nas discussões sobre os imunizantes nas redes sociais (Carvalho et al, 2022).…”
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“…En el Perú, durante la segunda ola del COVID-19, el Estado utilizó Facebook, destacándose las publicaciones del presidente y los mensajes oficiales (Montes Vega et al, 2022). Otro estudio analizó la discusión en Instagram y Facebook sobre las vacunas, involucrando a políticos, celebridades e instituciones públicas en debates sobre la inmunización, resaltando la importancia de la participación pública en temas científicos (Carvalho et al, 2022). En otra investigación, se menciona la importancia de entender que la existencia de la "infodemia" no se limita únicamente al contexto de la pandemia de COVID-19, sino que se ha observado en diversos temas de salud en los que el Estado aún no ha brindado los contenidos necesarios en las redes sociales para mitigar los mitos (Cinelli et al, 2020).…”
Section: Introductionunclassified