2014
DOI: 10.1590/0102-311xco02s114
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Nascer no Brasil "em tempo": uma questão de hierarquia das intervenções no parto?

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“…Os achados deste estudo estão em consonância com os da pesquisa "Nascer no Brasil", quanto à realização de intervenções desnecessárias durante o parto, que mostrou que apenas 5% das entrevistadas tiveram partos sem nenhuma intervenção, 91,7% estavam em posição de litotomia, 53,5% foram submetidas à episiotomia, 36,4% receberam ocitocina, 39,1% sofreram a amniotomia, 36,1% receberam a manobra de Kristeller e apenas 18,7% contaram com a presença do acompanhante (14) . Nesta pesquisa, a região Centro-Oeste foi apontada como a região onde acontecem com mais frequência a manobra de Kristeller, a posição de litotomia e a prática da episiotomia (15) .…”
Section: Experiência Vivenciada Pela Puérpera Durante a Fase Expulsivunclassified
“…Os achados deste estudo estão em consonância com os da pesquisa "Nascer no Brasil", quanto à realização de intervenções desnecessárias durante o parto, que mostrou que apenas 5% das entrevistadas tiveram partos sem nenhuma intervenção, 91,7% estavam em posição de litotomia, 53,5% foram submetidas à episiotomia, 36,4% receberam ocitocina, 39,1% sofreram a amniotomia, 36,1% receberam a manobra de Kristeller e apenas 18,7% contaram com a presença do acompanhante (14) . Nesta pesquisa, a região Centro-Oeste foi apontada como a região onde acontecem com mais frequência a manobra de Kristeller, a posição de litotomia e a prática da episiotomia (15) .…”
Section: Experiência Vivenciada Pela Puérpera Durante a Fase Expulsivunclassified
“…Dentre os fatores causadores de ansiedade para a escolha da mulher estão: o medo de não ser devidamente assistida; a falta de informações sobre o parto; o receio de complicações e da dor; a manutenção da integridade vaginal, junto com seus mitos de que estraga a vida sexual; e crenças de que é mais arriscado para a mãe/ recém-nascido (9) . Embora o parto normal seja recomendado pelo Ministério da Saúde (MS) e deva ocorrer de modo natural, sem intervenções físicas/ ambientais a mãe e ao bebê e em local de preferência da mulher (3), na prática hospitalar e nos serviços de saúde, há diversas intervenções (10) como posições desconfortáveis, imobilização da mulher, pressão psicológica com instruções de puxo ("faça força") e culpabilização da mulher ("quando fez, gostou"), causando grande ansiedade, cansaço e desconforto às par-turientes e prejudicando o bom andamento do parto normal (11) . Essa visão de parto é reforçada pelo "sistema" (figura do médico e outros profissionais da saúde), que não se prontifica a desfazer os mitos, não deixando claro sobre a necessidade de aguardar o momento em que o bebê está pronto para nascer (10) .…”
Section: Introductionunclassified
“…Dessa forma, a gestante depara-se com duas opções: a de um parto vaginal doloroso e com excesso de intervenções ou uma cesárea, pretendida como marca de desenvolvimento social e de modernidade (10) . No entanto, pesquisas demonstraram que o advento da cesárea não reduziu a taxa de mortalidade materno-infantil (12) .…”
Section: Introductionunclassified
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“…Para Chaves (2014, p. s15) relevante pensar num sistema como um todo e segundo o autor " [...] encontramos forte presença médica na assistência ao pré-natal e parto independentemente da classificação do risco da gestação". Para Riesco (2014), há uma alta proporção de utilização de intervenções desnecessárias, com um modelo assistencial centrado no serviço e no profissional e não na mulher e no processo do parto.…”
Section: Sobre a Rede Cegonhaunclassified