O panorama da vigilância de eventos adversos pós-vacinação ao fim da década de 2010: importância, ferramentas e desafios

Oliveira, Patrícia Mouta Nunes de; Lignani, Letícia Kegele; Conceição, Deborah Araújo da; Farias, Paula Molinari Cardoso de Mello; Takey, Paulo Roberto Gomes; Maia, Maria de Lourdes de Sousa; Camacho, Luiz Antônio Bastos

doi:10.1590/0102-311x00182019

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“…In relation to the magnitude of our findings when compared to other vaccines recommended to pregnant and postpartum women in Brazil, a study from Silveira IO et al , assessing adverse events from the SI-EAPV database from 2015 to 2019 in Minas Gerais state, found an overall incidence of 76.9 AEFI notifications/100,000 doses. 24 Findings related to race/ ethnicity, type of event and case evolution were also similar to the patterns found in our results. 24…”

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Safety profile of COVID-19 vaccines in pregnant and postpartum women in brazil

Qiao

Abreu²,

Dias³

et al. 2021

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BackgroundAlthough COVID-19 vaccines are currently under use in pregnant and postpartum women, there is still lack of evidence regarding safety and effectiveness in these populations. This study aims to describe the safety profile of COVID-19 vaccines in pregnant and postpartum women in the early stage of vaccination campaign in Brazil.MethodsThis is an observational cross-sectional study using data from the Brazilian surveillance information system for adverse events (SI-EAPV) to characterize the safety of COVID-19 vaccines available (Sinovac/Butantan, Pfizer/BioNTech, AstraZeneca and Janssen) in Brazilian pregnant and postpartum women after receiving it from April to August 2021. A descriptive analysis was performed to assess the frequency and incidence rate of the adverse events (AE) for COVID-19 vaccines.ResultsA total of 3,333 adverse events following COVID-19 immunization were reported for the study population in the SIEAPV. The incidence of AE found was 309.4/100,000 doses (95% CI 297.23, 321.51). Regarding the four vaccines available in the country, Sinovac/Butantan had the lowest incidence (74.08/100,000 doses; 95% CI 63.47, 84.69). Systemic events were the most frequent notified for the group (82.07%), followed by local (11.93%) and maternal (4.74%), being most of them classified as non-severe (90.65%).ConclusionA similar pattern of AE as stated in other studies was found, with even better results for non-viral vector vaccines, corroborating to the recommendation of vaccination for these groups. Even though, further studies appraising a longer observation time are still needed to provide a broader safety aspect for the vaccines currently under use for this population.

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“…24 Findings related to race/ ethnicity, type of event and case evolution were also similar to the patterns found in our results. 24…”

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Safety profile of COVID-19 vaccines in pregnant and postpartum women in brazil

Qiao

Abreu²,

Dias³

et al. 2021

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“…Informações atualizadas e abrangentes são necessárias como forma de subsídio na tomada de decisão quando surgem rumores sobre eventos adversos. Os profissionais de saúde precisam estar cientes sobre seu papel diante desse processo, realizando ações educativas com pais e responsáveis com o intuito de disseminar informações acessíveis ao público, uma vez que por meio do conhecimento permite minimizar a insegurança em relação à vacina contra o HPV (Oliveira et al, 2020).…”

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Motivos de pais e responsáveis para a não adesão à vacinação contra o Papilomavírus Humano: Revisão de Escopo

Padilha

Resende

Reis

et al. 2022

RSD

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A vacina contra o HPV foi introduzida no Programa Nacional de Imunização (PNI) do Brasil em 2014. Apesar dos esforços do Ministério da Saúde para aumentar as coberturas vacinais, o número de adolescentes vacinados não é satisfatório. Esse estudo teve como objetivo sintetizar as evidências científicas sobre os motivos que levam os pais e responsáveis a recusarem vacinar as crianças e os adolescentes contra o HPV. A metodologia empregada se deu por meio de uma Revisão de Escopo. Para a construção das etapas metodológicas, foram respeitados os critérios da Joanna Briggs Institute e o PRISMA-SCR. Realizou-se a pesquisa em seis bases de dados eletrônicos, no Portal de Periódicos da CAPES. Os dados extraídos foram analisados e sintetizados na forma narrativa. Um total de 8535 registros, foi recuperado 23 estudos que foram mantidos para revisão. Das publicações, tiveram abordagem quantitativa (52,17%), qualitativa (43,48%) e mista (4,35%). Dos achados surgiram quatro categorias: segurança da vacina e medo dos eventos adversos; idade precoce e vacina contra doença sexualmente transmissível; influência cultural e religiosa; e desconhecimento e fake news. Este estudo permitiu investigar e aprofundar os conhecimentos acerca dos motivos que influenciam a tomada de decisão dos pais em relação à vacinação contra o HPV.

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“…A vacinação é uma das ações mais efetivas para proteger o indivíduo e a população contra doenças imunopreveníveis, sendo produtos seguros e eficazes, que ganham maior visibilidade na medida em que as doenças são controladas, eliminadas ou erradicadas (OLIVEIRA et al, 2020). As vacinas tornam-se fundamentais à humanidade pois são desenvolvidas a partir de bactérias ou vírus atenuados ou mortos que proporcionam reações imunológicas no organismo do indivíduo pois, frente a uma invasão, o sistema imunológico produzirá anticorpos específicos contra o antígeno promovendo uma resposta eficaz, evitando, desta forma, que o indivíduo adoeça novamente (REIS et al, 2020).…”

Section: Introductionunclassified