A atenção primária à saúde no Canadá: realidade e desafios atuais

Abstract

Although the discussion refers to Canada as a whole, the provinces have their own health systems, with more or less significant variations between them. Equally relevant is that my perspective comes from working in just two provinces (Quebec and Ontario), specifically in an urban context. Although the Canadian health system is universal, it does not necessarily cover all services. Contrary to Brazil's Unified National Health System-SUS (and its huge limitations notwithstanding), the Canadian system does not generally cover dental care, outpatient medication, or non-medical health professionals (physical therapists, psychologists, speech therapists, etc.). The exceptions vary considerably between the provinces, sometimes with partial coverage for children, older people, post-surgical procedures, "catastrophic" expenditures on medicines (exceeding 4% of the individual's income, for example), low-income individuals, people with disabilities, welfare recipients, etc. The fact that the SUS proposes broader coverage naturally does not mean that the Brazilian system is better, since access to the infrastructure offered by the two countries is on totally different levels. In a recent survey with the sophisticated Healthcare Access and Quality Index, including practically all the countries of the world, Canada ranks in the upper quartile, with Brazil close to the last countries in the second quartile 1. Here in Canada there is practically no private health care model as we know it in Brazil. The existing legal understanding is that the state should be the provider. The majority of Canadians would simply repudiate the notion that a citizen's purchasing power can give him or her better access to health care. In keeping with the most highly developed health systems, primary health care is the basis for the Canadian model. The key health professional in the Canadian system is the family medicine physician. Nurses with Master's-level training ("nurse practitioners") are starting to represent a certain proportion of primary health care professionals, working directly with the population, with either faceto-face or remote access to a physician. The family physician's work is highly centered on the clinic and focused on the individual, with a varied family perspective (since individuals choose their family medicine physicians, not necessarily all members of the family are seen by the same doctor). Contrary to expectations, interaction with other professionals, except for nurse technicians and administrative employees, takes place in the outpatient setting, essentially through referral and counter-referral. Teamwork is not the rule, although it is pursued by planners and is enjoying important growth. Community work, at least in the big cities, is due more to initiatives by the health professional than

Atenção Primária em Saúde no cuidado ao idoso dependente e ao seu cuidador

“…PHC is a care model that assures access of dependent older adults and their caregivers to comprehensive health practices, under the logic of teamwork with different cores of knowledge and practices, especially in home care 5,6 . This study favored the analysis of situations that reaffirm the importance of PHC in securing this scope of practices and aspects, signaling weaknesses, showing supporting elements to the qualification and assurance of comprehensive health care for the dependent older adults.…”

“…Coupled with the recommendations of these studies, Primary Health Care (PHC) is a care model whose attributes cooperate to solve most of the health problems of the elderly population, reducing unnecessary interventions, increasing access to services, and favoring comprehensive care for the different problems 5,6 . The Family Health Strategy (ESF) is a Brazilian PHC effectiveness model and builds on health care for older adults and their caregivers, including individual and collective actions to promote health, disease prevention, diagnosis, treatment, rehabilitation, harm reduction, and palliative care 7 .…”

Tecnologias Em Saúde Implementadas Na Atenção À Saúde Da Criança:

“…A Atenção Primária à Saúde (APS) é o principal modelo ordenador na saúde em nível nacional e internacional. Contudo enfrenta alguns desafios para sua implementação, no Canadá por exemplo, que possui um modelo de saúde universal, não contempla alguns serviços à população, como é o caso da saúde bucal e alguns medicamentos (1) .…”

Abordagem Comparativa: Intervenções Terapêuticas Em Saúde Mental Na Atenção Primária Do Brasil Em Relação Ao Canadá / Comparative Approach: Mental Health Terapeutic Interventions in Brazil's Primary Care in Respect of Canadá

“…Medicare, e caracteriza-se pela singularidade de ser financiado pelo setor público com prestação e serviços privados através de planos públicos de seguro de saúde com cobertura universal para a assistência hospitalar e planos de saúde extensivos para atender às demandas locais e regionais. 13 Os princípios dessa política de atenção à saúde são : administração pública (public administration) -planos de seguro de saúde da província são em base não lucrativa reconhecidos por autoridade pública e identificado pelo governo provincial, junto de uma rigoroso monitoramento anual das contas e registro dos serviços prestados; abrangência (comprehensiveness)-todo serviço deve estar assegurado previamente para confirmação pelo governo federal de sua efetivação; universalidade (universality) -todo morador de uma província está coberto pelo seguro saúde desde que registrados; portabilidade (portability) -pessoas transferidas de uma província a outra ou mesmo para fora do país têm cobertura pelo seguro, desde que com organização prévia; e acessibilidade (accessibility)-todo morador tem direito de acesso aos serviços hospitalares, médicos e cirúrgicos-dentários e de não ter seu atendimento impedido por nenhum tipo de barreira 3,13 . Tanto que nesse último quesito, pelo Índice de Acesso à Saúde e Qualidade 2 , o Canadá está em uma ótima colocação, situado no quartil superior, enquanto o Brasil está na parte inferior.…”

“…Tanto que nesse último quesito, pelo Índice de Acesso à Saúde e Qualidade 2 , o Canadá está em uma ótima colocação, situado no quartil superior, enquanto o Brasil está na parte inferior. 3 No Canadá, assim como no Brasil, a assistência em saúde mental era marcada por instituições psiquiátricas predominante até 1960, porém a incompatibilidade do tratamento asilar caracterizado por isolamento da comunidade e desrespeito aos direitos humanos com políticas de saúde voltadas para prevenção, promoção e descentralização forçaram o movimento chamado Revolução Tranquila que tornou os cuidados em saúde mental mais comunitários. 8 Nosso objetivo com este estudo foi identificar quais são as ações dos sistemas brasileiro e canadense na atenção à saúde primária, relacionado à saúde mental, e com um olhar crítico, buscamos entender os potenciais e fragilidades de ambos.…”