“…No caso do Brasil, isso tem sido feito desde a década de 1970, com os trabalhos de pesquisadores como Daniel Hogan, e vem ganhando maior impulso a partir do início dos anos 1990, com a criação do Grupo de Trabalho (GT) População e Meio Ambiente da Associação Brasileira de Estudos Populacionais (Abep) (SATHLER; MARQUES, 2015; ANAZAWA; BONATTI, 2021). Os estudos têm focado, em grande parte, os desastres associados aos padrões de produção industrial e atividades minerárias (FRANCO, 1996;HOGAN, 1996HOGAN, , 2005ACSELRAD, 2017;SOARES, 2020), os desastres urbanos relacionados a eventos hidrometeorológicos e geológicos (VARGAS, 2009;CARMO;JOHANSEN, 2014;GUEDES et al, 2015;SANTOS, 2015;VIANA, 2015;ALVALÁ;BARBIERI, 2017;MOREIRA, 2022), a degradação de condições de vida e de estratégias de sobrevivência rural e urbana associadas às secas (OJIMA, 2013; ANZAWA, 2015; DA SILVA, 2015; OJIMA; FUSCO, 2017; CORREA; BARBIERI, 2019; COSTA; OJIMA, 2020; CORREA, 2022) e as mudanças climáticas (HOGAN; BARBIERI et al, 2010BARBIERI et al, , 2015BARBIERI, 2011;CONFALONIERI, 2011;PAN, 2022).…”