2021
DOI: 10.1590/0101-6628.242
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O trabalho no fio da navalha: nova morfologia no Serviço Social em tempos de devastação e pandemia

Abstract: Resumo: O artigo problematiza a confluência das crises desencadeadas pela epidemia do novo coronavírus e seus impactos no mundo do trabalho, no Serviço Social e no trabalho cotidiano de assistentes sociais, cujo desvendamento deve ser remetido à crise estrutural do capital das últimas décadas e às suas estratégias de enfrentamento.

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“…Tampouco recai num exercício profissional em que prevalece o pensamento fatalista, que concebe o Serviço Social preso a um poder monolítico em que nada lhe resta fazer (IAMAMOTO, 2011). A autonomia relativa possibilita meios de rompimento com essas visões com vistas à criação de outros caminhos, sem desconsiderar as determinações macrossocietárias em que o trabalho profissional é gestado (RAICHELIS, 2018). A compreensão dos impasses e disputas dentro da instituição exige dos assistentes sociais, como no caso da SEAP e da PNAISP, trilhar caminhos críticos na direção do Projeto Ético-Político que permitam vislumbrar os embustes em que pode cair a classe trabalhadora, quando se antagoniza e se desarticula da luta por interesses comuns (MARCONSIN, 2009).…”
Section: Rita Marilza Bravinunclassified
“…Tampouco recai num exercício profissional em que prevalece o pensamento fatalista, que concebe o Serviço Social preso a um poder monolítico em que nada lhe resta fazer (IAMAMOTO, 2011). A autonomia relativa possibilita meios de rompimento com essas visões com vistas à criação de outros caminhos, sem desconsiderar as determinações macrossocietárias em que o trabalho profissional é gestado (RAICHELIS, 2018). A compreensão dos impasses e disputas dentro da instituição exige dos assistentes sociais, como no caso da SEAP e da PNAISP, trilhar caminhos críticos na direção do Projeto Ético-Político que permitam vislumbrar os embustes em que pode cair a classe trabalhadora, quando se antagoniza e se desarticula da luta por interesses comuns (MARCONSIN, 2009).…”
Section: Rita Marilza Bravinunclassified
“…Abordando as distintas e complexas facetas do trabalho e as respostas do capital à sua crise, apresentam um amplo painel da nova morfologia do trabalho "uberizado" (Antunes, 2018;Abílio, 2021), que não se reduz ao trabalho na empresa Uber, mas é como vem sendo denominado esse amplo processo de transformações que atinge a forma social do trabalho na atual quadra do capitalismo mundializado e financeirizado, o qual se dissemina amplamente para todos os setores do mercado de trabalho, incluindo o trabalho assalariado de assistentes sociais nos distintos Tecnologia, trabalho e pandemia no capitalismo em crise espaços ocupacionais em que se inserem (cf. Vicente;Alburquerque, 2018;Arregui, 2021).…”
Section: Tecnologia Trabalho E Pandemia No Capitalismo Em Criseunclassified
“…A crise sanitária funcionou como um catalisador da precarização das condições de vida da população pobre,que já não conseguia ter acesso aos seus direitos sociaisem decorrência das crises políticas e econômicas em curso no país antes da chegada da pandemia (RAICHELIS; ARREGUI, 2021;GRANEMANN, 2021). A especulação imobiliária brasileira, baseada em interesses privados do capital, inviabiliza o direito a residir na cidade em moradias com dignidade, e o Estado, por sua vez, não investe em políticas habitacionais para reduzir tais desigualdades ou barrar exclusões socioespaciais.…”
Section: Introductionunclassified