“…E, neste contexto, o positivismo constituiu-se como forte ideologia a serviço dos interesses das classes dominantes, de modo a ser tido como "auto-expressão ideal do ser social burguês" (NETTO, 1992:39 38 "A influência exercida na área da sociologia pelo positivismo foi responsável pela informação científica do serviço social, cujas experiências esparsas não focalizavam a problemática do homem numa visão globalizada" (SILVA, 1983:52 caminhos para a ruptura profissional com a dita herança conservadora (NETTO, 1992). (SILVA, 1983;NETTO, 1992;IAMAMOTO, 1995;MARTINELLI, 2006). A formação profissional do assistente social, no Brasil, apresenta quatro dimensões que refletem a dinâmica da profissão: "um momento inicial que se volta para uma formação profissional eminentemente doutrinária e religiosa, fundamentando-se, principalmente, na filosofia neotomista; um momento essencialmente marcado pela busca do avanço técnico da profissão, norteado pela necessidade de uma ação eficaz voltada para o ajustamento do indivíduo a uma sociedade harmônica e justa, pautando-se, sobretudo, pela sociologia positivista; um momento de aliança do Serviço Social, ainda tecnicista e asséptico, com o desenvolvimento.…”