Cartografia da oferta pública e privada de serviços dirigidos à população idosa em Portugal

Abstract

Resumo: Este artigo problematiza a adequação das respostas sociais dirigidas às pessoas idosas, como parte integrante das políticas de proteção social na velhice, em expansão, em Portugal desde o processo de democratização e modernização do pós-25 de abril de 1974. São analisadas as respostas sociais dirigidas à população idosa desde 1974. Conclui-se por descoincidências e ausências que implicam redefinição de políticas com efetiva sincronização entre diagnósticos sociais e serviço público.Palavras-chave: Pessoas idosas. Respostas sociais. Serviço Social. Políticas de proteção social. Abstract:In this article it is discussed the adequacy of the social responses aimed at the elderly, as an integrating part of the social protection policies in old age. Such policies have been expanding in Portugal since the post-25th-ofApril-of-1974 democratization and modernization process. The social responses aimed at the elderly from 1974 on are analyzed. The conclusion is that there are non-coincidences and absences that imply policy redefinition with effective synchronization between social diagnoses and the public service.

Validity and reliability of a shorter version of the Geriatric Depression Scale in institutionalized older Portuguese adults

“…The number of people aged 65 and over in Portugal was estimated to be 2,194,957 in 2017 (21.3%) (PORDATA, 2012), and 4.6% of that was institutionalized in long-term care centers (Daniel, Monteiro, & Ferreira, 2016). Most of these care centers are private institutions of social solidarity, financially supported by the Portuguese government (Daniel et al, 2016), and obliged to comply with legislation stipulating the existence of a part-time social educator and one nurse for every 40 residents (Minist erio da Solidariedade e da Seguranc¸a Social, 2012). The majority of this institutionalized population is female, present mental health issues, and physical/medical problems (Teixeira, Azevedo, Alves, Pires, & Pa ul, 2017).…”

De “lar” abominado a estimado (ou tolerado): reconfiguração das representações sobre institucionalização

“…The latter are, according to Almeida (2010), residual (less than 1.5%). Solidarity network entities have distinct legal categories, such as associations, mutualist entities, co-operatives and foundations (Daniel;Ferreira, 2016). These solidarity network entities may apply for IPSS status, provided that they have specific social purposes.…”

As redes de suporte social informal como fontes de provisão social em Portugal: o caso da população idosa

“…Este apoio tem sido, no contexto social português, inconsistente e fragmentado, tanto na esfera das políticas públicas sociais e de saúde, como das respostas sociais, esmagadoramente do sector solidário, dificultando sobremaneira ou impossibilitando a conciliação do cuidado informal com a vida profissional ou a opção de dedicação ao cuidar, por exemplo (Gil, 2009). Ainda que com um crescimento substancial no número e investimento em equipamentos sociais nas últimas duas décadas (Joaquim, 2015), as taxas de cobertura destas respostas apresentam-se como insuficientes e irregulares territorialmente (Daniel, Monteiro & Ferreira, 2016;Pimentel, 2008;. As respostas sociais formais constituem um importante recurso para os idosos mais dependentes, com ou sem inserção familiar, e encontram apoio para o seu acompanhamento, tanto em respostas diurnas, domiciliárias como residenciais.…”