Age and gender changes in children and adolescent patients of a Brazilian eating disorder program

Abstract

Background: International studies have demonstrated an increase in the prevalence of boys and a decrease of patients' age at the beginning of outpatient treatment for eating disorders (ED). Objective: To evaluate if these changes are also present in the Brazilian population participating in the PROTAD, a Brazilian ED program, and to discuss its clinical implication for treatment. Methods: Cross-sectional study. We evaluated 150 medical records of patients under 18 years diagnosed with ED (DSM IV-TR). Patients were divided into two groups: G1 (2001-2007) (n = 77) and G2 (2008-2014) (n = 73). The girl/boy proportion and the mean age of patients were compared. Results: In G1, six boys (7.8%) were admitted (girl/boy proportion: 11.8:1), while in G2, 16 (22%) boys were admitted (girl/boy proportion: 3.5:1) (p < 0.05). The mean age in G1 was 15.6 years (SD = 1.7; 95%CI: 15.2-15.9), whereas the mean age in G2 was 14.9 years (SD = 1.9; 95%CI: 14.4-15.3) (p > 0.05). Discussion: The increase in the number of boys treated for EDs reported in international studies was also found at the PROTAD. Contrary to what has been reported in international studies, the mean age of patients at the PROTAD did not decrease significantly. Gender and sexual orientation issues, clinical presentation, prior overweight history and culture/media impact on boys should be addressed by the healthcare team to increase the therapeutic efficacy.

Desenvolvimento e avaliação dos efeitos de uma intervenção psicoterápica destinada a adolescentes com anorexia nervosa e a seus pais: coletânea de casos

“…A incidência média de razão homens:mulheres varia de 1:10 a 1:20 (Claudino & Borges, 2002;Cordás, 2004;Swanson et al, 2011). No entanto, nos últimos anos, têm-se verificado alterações no perfil de pacientes com este TA (Alckmin-Carvalho, Ferreira, Zazula, & Soares, 2013;Alckmin-Carvalho, Cobelo, Melo, Zeni, & Pinzon, 2017;. Entre as mudanças mais aparentes, destacam-se a idade de início do transtorno, que tem ocorrido mais precocemente (Smink, Van-Hoeken, & Hoek, 2012), e o aumento do número de meninos/homens com AN (Alckmin-Carvalho et al, 2017).…”

“…Esta última tendência foi verificada tanto por pesquisadores estrangeiros (Strother, Lemberg, Stanford, & Turberville, 2012) quanto por brasileiros (Abreu- Gonçalves, Moreira, Trindade, & Fiates, 2013;Alckmin-Carvalho et al, 2017).…”

“…Um estudo conduzido na Austrália com uma amostra de 101 crianças e adolescentes atendidos em um programa de tratamento de TA verificou que 25% (1:4) dos participantes eram meninos (Madden, Morris, Zurynski, Kohn, & Elliot, 2009). A mesma tendência foi verificada em um estudo conduzido no PROTAD, que encontrou proporção meninos:meninas de 1:11-8 entre 2001 e 2007, e de 1:3-5 entre 2008 e 2014, havendo diferenças estatisticamente significativas entre os períodos comparados (Z = -2.44, p = 0,01) (Alckmin-Carvalho et al, 2017).…”

“…Embora os motivos de saúde, como alto colesterol, risco de puberdade precoce e sobrepeso, justifiquem mudanças no padrão alimentar, permanece o desafio de como prevenir problemas de saúde decorrentes de sobrepeso/obesidade ou de outros problemas de saúde associados à alimentação inadequada sem produzir TA, como BN e AN (Alckmin-Carvalho et al, 2017).…”