Flutuações no nível de atividade e os ciclos de preços de commodities: evidências para o Brasil

Abstract

RESUMO O presente trabalho investiga os impactos macroeconômicos dos preços das commodities na economia brasileira ao longo dos anos 2000. As metodologias econométricas empregadas permitiram identificar três ciclos de alta e três de baixa naqueles preços, todos eles apresentando os efeitos esperados de estimular o nível de atividades nos momentos em que os choques externos de preços são favoráveis; e o inverso, quando os choques de preços foram negativos. Os exercícios de decomposição permitiram isolar os efeitos dos choques de commodities dos demais determinantes potenciais do nível de atividades. Com isso, foi possível verificar que no ciclo de alta mais recente, que se inaugura em 2016, a recuperação nos preços das commodities não foi capaz de compensar os outros fatores domésticos (ou externos) que por ora bloqueiam uma retomada mais robusta da economia.

New Developmentalism: What Do We Know and Where Are We Going?

“…This lack of ability to compete leads to early deindustrialization of countries and regression in their growth process, leading to a stagnation process called the middle-income trap [14,24]. Active exchange rate management can correct this problem and promote countries' growth [6,19,25].…”

“…The second most frequent theme in the period from 2016 to 2020, "Exchange Rate" is an essential theme within New Developmentalism. The Exchange Rate, as one of the five macroeconomic prices that New Developmentalism considers important for a country's growth, can enable the development of a consistent Industrial Policy that neutralizes Dutch Disease [6,19,[25][26][27]. The Dutch Disease, as defined by Bresser-Pereira [6,26], causes countries with large agricultural exports to end up having their exchange rate appreciated in the long run, leading to a weakening of the competitiveness of domestic firms and early deindustrialization of peripheral countries that incur this mistake [1,6,11,19,26].…”