“…Além de tais aspectos, de outro ponto de vista, a desindustrialização não natural pode ser influência de uma reprimarização na pauta de exportação, também denominada de "doença holandesa" 4 . De acordo com Bresser-Pereira (2007), sua ocorrência deve ser tratada como uma falha de mercado por parte da demanda, pois inviabiliza investimentos em atividades mais sofisticadas, mediante a inversão de recursos da indústria para investimentos em produtos primários, comprometendo sua inserção competitiva. Outrossim, o autor destaca que, posteriormente, haverá desequilíbrios entre a taxa de câmbio de mercado e a taxa de câmbio industrial, gerando descompasso no desenvolvimento econômico.…”