1996
DOI: 10.1590/0101-31571996-0915
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A sedição da escolha pública: variações sobre o tema de revoluções científicas

Abstract: RESUMO Dado um elemento significativo da verdade em “Escolha Pública”, um elemento modesto deve ser encontrado quando uma abordagem semelhante é feita ao comportamento dos cientistas econômicos. Harry Johnson encontrou isso em “A revolução keynesiana e a contra-revolução monetarista”. Depois dele, encontro mais na própria “Revolução” da Escolha Pública. As visões, suposições e métodos básicos desses últimos são avaliados dentro de seu fluxo de tempo e espaço. Essa abordagem é um complemento à Sociologia do Con… Show more

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“…No limite, dois dos sentidos que McCloskey atribui à retórica, o de discurso persuasivo e o de conversa civilizada, podem chocar-se entre si" [1996: 175). Na mesma linha, ainda que sem tocar diretamente na questão da retórica, Silveira (1996), empreende uma análise daquilo que denomina "a sedição da escolha pública" e, ao comparar os modelos de Harry Johnson e de Kuhn para dar conta das chamadas revoluções científicas, aponta para a retórica ela é sinônimo de ciência, e, portanto, a ciência reduz-se à retórica, ora ela é instrumento de persuasão e, pois, a ciência não se reduz à retórica mas faz uso da retórica, ora ela é simplesmente o conjunto de preceitos que devem guiar academicamente os debates na ciência, em uma palavra, Sprachethik. Evidentemente, não há como discordar de McCloskey considerando os dois últimos sentidos assinalados.…”
Section: Iunclassified
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“…No limite, dois dos sentidos que McCloskey atribui à retórica, o de discurso persuasivo e o de conversa civilizada, podem chocar-se entre si" [1996: 175). Na mesma linha, ainda que sem tocar diretamente na questão da retórica, Silveira (1996), empreende uma análise daquilo que denomina "a sedição da escolha pública" e, ao comparar os modelos de Harry Johnson e de Kuhn para dar conta das chamadas revoluções científicas, aponta para a retórica ela é sinônimo de ciência, e, portanto, a ciência reduz-se à retórica, ora ela é instrumento de persuasão e, pois, a ciência não se reduz à retórica mas faz uso da retórica, ora ela é simplesmente o conjunto de preceitos que devem guiar academicamente os debates na ciência, em uma palavra, Sprachethik. Evidentemente, não há como discordar de McCloskey considerando os dois últimos sentidos assinalados.…”
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“…Acredito mesmo que elas sejam indispensáveis e que, quando seriamente conduzidas, ensinam-nos muito a respeito dos caminhos de nossa ciência, de seu caráter historicamente determinado, de sua inescapável dimensão ideológica. Aqui mesmo no Brasil temos já excelentes exemplos de exercícios desse tipo(Bianchi & Salviano Jr., (1996);Silveira, (1996);Anuatti Neto, (1994), entre outros). Mas não me parece preciso, para isso, comprar todo o indigesto pacote rortyano, ou qualquer outro de resultados similares.…”
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