“…Inúmeros caminhos surgem a partir desse questionamento: poderíamos seguir uma rota em que esses temas são apenas a superfície de problemas mais amplos, como a segurança pública, tema caro para os brasileiros em um contexto de constante percepção de violência urbana na mentalidade nacional (PINHEIRO- MACHADO, 2019;SPYER, 2020); ou o combate à corrupção, que ganhou uma força muito grande após as manifestações de 2013 (AVELAR, 2021;BEZERRA;MOURA, 2021;PINHEIRO-MACHADO, 2019), e sua associação com a moralidade, com a luta do Bem contra o Mal, base do pensamento cristão (mais sobre na seção 3.3). Decidi, no entanto, seguir o caminho dos afetos, das emoções envolvidas no voto evangélico, principalmente quando falamos questões como sexualidade e gênero.…”