“…Esses trabalhos ressaltam a longevidade e a resiliência da cultura católica -apontando a limitação de um foco estritamente confessional ou institucional para a análise da religião -e os novos espaços de dinamismo e de renovação de práticas ou tendências já conhecidas na Igreja Católica, desde o aggiornamento dos anos 1960, que se reposicionam ou se recriam hoje, mesmo que se trate de posições conservadoras ou tradicionais (Aldana, 2008;Bonato, 2017;Camilo, 2018;Vianna, 2015). Ajudam a lembrar que não há cenário possível de uma completa minoritização do catolicismo, quer em termos numéricos, quer em termos qualitativos, o que deixa um campo de práticas institucionais, alternativas espirituais, interações com outras religiões e outros atores sociais e formas de presença pública que não pode ou não deve ser estudado em termos de sobrevivência, mas de pluralidade e transformação.…”