Alterações histológicas da vesícula biliar de doentes submetidos à colecistectomia por colelitíase

Abstract

RESUMO Objetivo: descrever os achados histológicos das vesículas biliares de pacientes submetidos à colecistectomia e avaliar a presença de fatores associados ao câncer incidental da vesícula. Métodos: estudo descritivo, transversal e observacional de 1.278 exames anatomopatológicos de vesículas biliares oriundas de colecistectomias por colelitíase e de seus respectivos laudos, realizadas no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2017. Resultados: o achado anatomopatológico mais frequente foi a colecistite crônica, presente em 1.251 pacientes (97,8%), seguido pela colesterolose em 131 (10,2%). O câncer de vesícula foi identificado em seis pacientes, com prevalência de 0,5% nesta amostra. Houve associação significativa entre a presença de câncer e idade ≥60 anos e com a espessura da parede ≥0,3cm. Conclusão: houve baixa prevalência de câncer de vesícula na população avaliada, maior ocorrência na população idosa e associação de tumor com espessamento da parede vesicular.

Gallbladder cholesterolosis in patients with metabolic syndrome and chronic pancreatitis

“…In our study, no age-specific features of the development of gallbladder cholesterolosis were found, and the sex distribution showed results similar to those described in the scientific literature [7].…”

“…The frequency of detection of this pathology, according to various authors, varies in an extremely wide range -from 3-5% to 50% or more [7,18]. This fact can be explained both by the difficulty and specificity of diagnostic measures, and the lack of clear protocols for early detection of cholesterolosis [31].…”

Alergias Respiratórias E Influências Climáticas

“…Nos Estados Unidos da América, 1% a 2% dos pacientes submetidos à colecistectomia por colelitíase apresentam câncer de vesícula ao exame anatomopatológico, e mais de 80% dos pacientes com câncer de vesícula têm história anterior de colelitíase. A evolução da doença, no entanto, é rápida e apresenta alta taxa de mortalidade(HOLANDA et al, 2019).Vários fatores de risco já foram associados à neoplasia da vesícula biliar (NVB), como obesidade, multiparidade e infecção crônica por Salmonella typhi e Helicobacter pylori. No entanto, o maior risco relativo foi associado ao diagnóstico de colelitíase, demonstrando que os pacientes diagnosticados com colelitíase apresentam um risco quase cinco vezes maior de desenvolver NVB(HOLANDA et al, 2019).SegundoHolanda et al (2019), o tratamento do câncer de vesícula biliar pode variar desde uma simples colecistectomia, quando o tumor é restrito a mucosa, até a necessidade de hepatectomia parcial e ressecção de estruturas adjacentes em fases mais avançadas.…”

“…A evolução da doença, no entanto, é rápida e apresenta alta taxa de mortalidade(HOLANDA et al, 2019).Vários fatores de risco já foram associados à neoplasia da vesícula biliar (NVB), como obesidade, multiparidade e infecção crônica por Salmonella typhi e Helicobacter pylori. No entanto, o maior risco relativo foi associado ao diagnóstico de colelitíase, demonstrando que os pacientes diagnosticados com colelitíase apresentam um risco quase cinco vezes maior de desenvolver NVB(HOLANDA et al, 2019).SegundoHolanda et al (2019), o tratamento do câncer de vesícula biliar pode variar desde uma simples colecistectomia, quando o tumor é restrito a mucosa, até a necessidade de hepatectomia parcial e ressecção de estruturas adjacentes em fases mais avançadas. O diagnóstico e tratamento precoce da colelitíase sintomática são considerados como a principal forma de prevenção secundária desta neoplasia, uma vez que vários estudos já demonstraram o eventual aparecimento de NVB em estágios precoces em pacientes submetidos à colecistectomia eletiva por colelitíase.…”