As pandemias, como a da COVID-19, afetam uma quantidade relativamente grande de pessoas e impõem novas regras e hábitos sociais para a população mundial. O distanciamento social e o fechamento de escolas, bem como a nova forma do docente trabalhar, pode promover mudanças em seu sistema emocional. O objetivo deste estudo foi investigar o bem-estar subjetivo (BES) em docentes de três municípios de Goiás. Participaram 481 docentes, com idades entre 25 a 64 anos, no qual 319 são do gênero feminino (66,3%). Utilizou-se a Escala de Bem-Estar Subjetivo (EBES) de Albuquerque e Tróccoli (2004). Apesar dos momentos de pandemia os resultados apontam a predominância de afetos positivos e uma indefinição quanto à satisfação com a vida. Destacam-se os afetos negativos apresentando uma correlação direta com satisfação com a vida (r=0,206, ρ< 0,01) e o fator geral do BES teve uma forte correlação positiva com os afetos negativos (r=0,721, ρ< 0,01). Investigar o bem-estar subjetivo de docentes é importante no campo da Educação para o planejamento de ações e políticas públicas quanto à saúde coletiva e felicidade desses sujeitos.