Antibiotic use in Brazilian hospitals in the 21st century: a systematic review

Abstract

Introduction: This systematic review aimed to assess antibiotic use in Brazilian hospitals in the 21st century, as well as to understand the different drug utilization metrics adopted to assess the consumption of these drugs. Methods: We systematically reviewed five databases (MEDLINE [Medical Literature Analysis and Retrieval System Online], CENTRAL [The Cochrane Central Register of Controlled Trials], EMBASE® [Excerpta Medica Database], Scopus [Elsevier's abstract and citation database], and LILACS [Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde]) for observational or experimental studies that assessed antibiotic utilization in Brazilian hospitals. The main outcomes were the drug utilization metrics and the consumption of antibiotics. Results: We included 23 studies, of which 43.5% were carried out in adult and pediatric care units, 39.1% in adult units, and 17.4% in pediatric units. Regarding the complexity of healthcare, 26.1% of the studies were performed in intensive care units. Two drug utilization metrics were used in these studies: the defined daily dose (DDD) and the percentage of antibiotic prescriptions. The most commonly used antibiotic classes were third-generation cephalosporins, carbapenems, fluoroquinolones, and combinations of penicillins when the DDD was the adopted drug utilization metric. Conclusions: Although few studies have been conducted, existing data indicate a high use of broad-spectrum antibiotics. We found that the lack of standardized antibiotic utilization metrics impaired the mapping of drug consumption at the national level.

Determinação do perfil de utilização de antimicrobianos na unidade de terapia intensiva em um hospital de urgência e trauma

“…Segundo Pereira et al (2021), ao se analisar o uso de antimicrobianos usando o percentual de prescrições de antibióticos não é levado em conta a dose ou o tempo de tratamento, o que pode determinar maior ou menor consumo de determinado antimicrobiano, impossibilitando uma comparação fiel do consumo entre hospitais diferentes.…”

“…Research, Society and Development, v. 12, n. 3, e27212340577, 2023 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v12i3.40577 9 O DDD é uma unidade de utilização de medicamentos desenvolvida pela OMS e é definida como a dose média diária de um medicamento para sua principal indicação em adultos. Assim, o uso do DDD é importante, pois é uma métrica de utilização de medicamentos padronizada globalmente que permite a comparação de vários estudos (Pereira et al, 2021).…”

“…Este padrão de consumo pode estar relacionado ao seu uso inicial como terapia empírica nos casos de infecções graves e ao sair o resultado da cultura, o prescritor ter a possibilidade de permanecer com o uso deste antimicrobiano a fim de se ter uma maior segurança devido seu amplo espectro de ação. Além disso, as UTIs atendem pacientes em condições críticas com alto risco de infecções por bactérias multirresistentes (Pereira et al, 2021).…”

“…Além disso, a classe dos carbapenêmicos é uma das poucas opções para o tratamento de infecções causadas por bactérias produtoras de betalactamase de espectro estendido (ESBL) e, como consequência do aumento destas infecções, seu uso tem se tornado cada vez mais frequente. Como resultado, a ocorrência de bactérias resistentes a carbapenêmicos, como Enterobacteriaceae resistentes a carbapenêmicos, apresentou elevada prevalência na última década, frente a opções terapêuticas remanescentes (Pereira et al, 2021).…”

Estudo multicntrico de avaliação da prescrição de antimicrobianos em hospitais brasileiros

“…Entretanto, os autores destacam a baixa qualidade dos estudos, a ausência de métricas adequadas para medir o consumo dos antimicrobianos e a falta de estudos com informações de uso em nível nacional. 59 Inquéritos de prevalência pontual sobre o uso de antimicrobianos podem ter grande utilidade para a realidade brasileira, visto que dados sobre o uso de antibióticos no Brasil ainda são escassos.…”