“…Além da multirresistência, os dados observados mostraram que a resistência aos carbapenêmicos é muito alta, ratificando relatos do aumento significativo das frequências de resistência na América Latina, onde sua disseminação está relacionada a clones dominantes e a produção de enzimas do tipo MBL (ANDRADE et al, 2003;BAUMGART;MOLINARI;SILVEIRA, 2010;SCHEFFER et al, 2010b;AKYA et al, 2015). No Brasil, o gene predominante que codifica MBL é bla SPM-1 , disseminado pelo clone SP/ST277 (GALES et al, 2003;WRIGHT et al, 2014;COSTA et al, 2015;FONSECA et al, 2015), detectado pela primeira vez em São Paulo, e que atualmente se espalhou por diferentes regiões geográficas do paísdevido ao seu potencial pandêmico, e está associado a frequências elevadas de morbidade e mortalidade (SILVA et al, 2014;COSTA et al, 2015;GALETTI et al, 2015;FONSECA et al, 2015). Em nosso estudo, foi observada frequência da enzima do tipo SPM, principalmente nas amostras do clone A, além de duas amostras com o gene bla VIM .…”