“…Dra. Maria Hélia de Almeida, docente da Escola de Enfermagem, em convênio entre a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Fundação Kellog (2-,7) .Registra-se que, na época, as considerações que fundamentaram a opção pelo formato de Residência para o desenvolvimento do Curso englobaram os seguintes aspectos: necessidade de oferecer uma formação aprofundada sobre o cuidado ao paciente grave; ampla utilização dos recursos tecnológicos já existentes; necessidade de desenvolver uma estrutura baseada na enfermagem médico-cirúrgica com visão gerencial, capacitando o profissional para essa área; possibilidade de oferecer recursos financeiros ao aluno, através de bolsas, o que provavelmente o estimularia para cumprir o regime de dedicação exclusiva; possibilidade da troca contínua de experiências entre docentes, alunos e equipe de Saúde; e, a experiência positiva da Residência Médica (8,9) .Considerando a evolução histórica marcada por desafios, construção e elaboração de diretrizes para a estruturação e desenvolvimento dos projetos pedagógicos e de edição dos diversos instrumentos normativos que vem norteando os Cursos de Residência no país, faz-se necessário e relevante registrar, neste estudo, no âmbito acadêmico científico, como ocorreu esta construção, a trajetória, conquistas e os avanços, visto que, entende-se que, registros históricos tem sentido de divulgar conceitos e ideologias, norteando e fornecendo elementos para a compreensão que ajudem a desenvolver pensamentos críticos e orientador para os novos projetos de cursos e realinhamento dos existentes. Portanto, o objetivo deste estudo foi descrever a história da Residência e refletir sobre as conquistas e avanços, especialmente, no âmbito dos instrumentos regulamentadores.…”