“…O primeiro registro histórico do reconhecimento da adoção data do Código de Hamurabi (1728-1686 a.C.), que dispunha ser necessário apenas que o adotante criasse a criança como filho e lhe ensinasse uma profissão, de modo a estabelecer-se uma espécie de contrato entre adotante e adotado. Na Idade Média, a preocupação com a consanguinidade e o receio da divisão de heranças, além da influência da Igreja quanto à necessidade de o matrimônio gerar herdeiros de forma biológica, geravam óbices para as adoções(ALMEIDA, 2019;SILVA, MESQUITA, CARVALHO, 2010, JORGE, 1975MENDES, 2011).No século XV, quando era comum crianças serem encontradas pelas ruas das cidades da Europa, foi criada a Roda dos Expostos, um mecanismo que permitia a entrega da criança para adoção e, ao mesmo tempo, preservava a identidade de quem colocava as crianças nesse aparato. Dessa forma, as crianças eram criadas por outras pessoas, como forma de caridade e de obtenção de mão de obra de trabalho.Após Revolução Francesa (1789-1799), Revista SCIAS.…”