Desfechos em fetos e recém-nascidos expostos a infecções na gravidez

Abstract

Objective: To analyze outcomes in fetuses and newborns exposed to infections during pregnancy. Methods: Cross-sectional, quantitative study, carried out in a public maternity hospital in Maceió, Alagoas, Brazil. The sample consisted of 145 medical records of pregnant women admitted between 2015 and 2018 with possible vertically transmitted infections. Incomplete medical records or those that did not make it possible to describe fetal/neonatal exposure were excluded. The chi-squared test was used to verify the association between variables. Results: A greater occurrence of congenital syphilis was observed (28.8%). There was more than one outcome in the same individual, such as low birth weight (39%), respiratory distress (20.5%), oligohydramnios (20%), congenital malformation and small size for gestational age (10.8%). Maternal infections and the number of prenatal visits revealed an association with fetal/neonatal outcome (p ≤ 0.05). Conclusion: The data obtained indicate the occurrence of unfavorable fetal/neonatal outcomes when related to neonatal infections and indicate the need for strategies that strengthen the coping with vertical transmissions.

Estudo Comparativo Entre Desfechos De Recém-Nascidos De Mulheres Vivendo Com Hiv Com E Sem Uso De Antirretrovirais Em Uma Maternidade Pública De Referência Da Região Norte

“…No presente estudo, 11.5% tiveram coinfecção sífilis e HIV, dado que corrobora achados de outros estudos, incluindo o de Acosta et al (2016), em que 155 gestantes de um total de 1.500 vivendo com HIV (10,3%) eram também eram infectadas por sífilis 21,22 . Quanto a outras complicações e desfechos, os achados do presente estudo foram similares à literatura 23,24 .…”

Oportunidades perdidas para a redução da transmissão vertical da sífilis congênita

“…Nesse estudo foi possível notar que o baixo peso nascer esteve relacionado ao status do não tratamento materno. Em estudo realizado numa maternidade pública de Maceió com 146 gestantes admitidas entre 2015-2018, foi identificado uma prevalência de sífilis congênita de 28,8% e 39,7% das crianças nasceram com peso abaixo de 2.500 gramas (Silva et al, 2021).…”

Perfil epidemiológico dos casos de sífilis gestacional e sífilis congênita em Imperatriz-MA

“…Este perfil epidemiológico de vulnerabilidade social se associa com a fragilidade dessas gestantes ao acolhimento da atenção primária à saúde (APS), à assistência correta do pré-natal e ao aumento das subnotificaçõesem parte, influenciado pelo isolamento causado pelo coronavírusfavorecendo assim, a ocorrência da infecção vertical ao concepto (FERNANDES et al, 2021;SOARES DE SOUSA et al, 2021). Dessa forma, torna-se imprescindível a aplicação de medidas, com a finalidade de qualificar a vigilância da sífilis gestacional e congênita e melhorar a assistência à gestante, visando a conscientização, o acompanhamento e o tratamento correto dessas mulheres, não somente da mãe como do parceiro, caso este esteja infectado, promovendo assim um rastreamento eficaz desde o pré-natal até o parto; a fim de diminuir os agravos causados aos pacientes (MASCHIO-LIMA et al, 2019;SILVA et al, 2021)…”